09/05/2015

Alterações na fala da doença de Parkinson (2ª. doença mais comum - a 1ª. é o Alzeimer)


Conforme estava agendado, teve lugar no dia 7 de Maio, nas instalações da AUTITV, uma interessante palestra sobre o tema em título e baseado no estudo FraLusoPark. 

Foi oradora a Dra. Rita Cardoso, terapeuta da fala e investigadora na Faculdade de Medicina de Lisboa e no Campus Neurológico Sénior, situado no Varatojo em Torres Vedras.

A doença de Parkinson, que é de origem neurológica, atinge cerca de 15.000 pessoas em Portugal.
Foi uma palestra muito interessante, com intervenção de vários dos presentes e dado o interesse deste tema para os frequentadores da nossa Universidade, descrevemos a seguir os assuntos focados, embora extenso:

  • Memória, atenção e concentração até aos 40 anos
  • O cérebro depois dos 40 anos, ou seja na 2ª. metade da vida
  • Neurotransmissores - perdas de actividade
  • Dopamina - substancia essencial do cérebro
  • O tremor essencial e a doença de Parkinson
  • Alterações motoras e não motoras
  • Sintomas (passos muito curtos, tremor das mãos, rigidez, instabilidade postural, movimentos muitos lentos ou involuntários 
  • Medicação e os seus efeitos
  • Intervenções cirúrgicas 
  • Complicações motoras
  • Alterações várias, do sono, sensitivas, cognitivas, gastrointestinais.
  • Intervenções não farmacológico- intervenção cirúrgica, fisioterapia e terapia da fala
  • Intervenções farmacológicas - medicamentos muito eficazes
  • Alterações da voz - diminuição do volume, voz áspera, sensação de monotonia, tremor vocal, articulação imprecisa, aumento da velocidade da fala, diminuição da expressão facial
Para finalizar apenas três notas:
  1. Está em curso um teste de voz, cuja responsabilidade é da Unidade Farmacologica Clinica do Instituto de Medicina Molecular, financiado pela Fundação para a Ciencia e Tecnologia e que pode ser solicitado directamente ao Campus Neurológico Sénior, no Varatojo, cujo telefone é 261330701 - Dra. Rita Cardoso. Para o efeito os interessados terão que permanecer umas horas no Campus para efectuar este teste. Podem participar pessoas COM e SEM o diagnóstico de Doença de Parkinson.
  2. A Associação Portuguesa dos Doentes de Parkinsom, é uma entidade de aconselhamento para os doentes ou não doentes
  3. LER é o melhor remédio, foi aconselhado pela Oradora, como terapia preventiva, pois é muito mais benéfico para o cérebro do que ver televisão.

Sem comentários: