27/02/2023

100 anos não são 100 dias ...


Aí está o Carnaval mais Português de Portugal depois de dois anos de paragem. Chegou e trouxe consigo a mesma explosão de vida e alegria que vem de dentro e jorra em mil brincadeiras, trapalhices e palhaçadas.



Este ano, inspirada no tema “100 anos do Carnaval de Torres” a nossa Universidade não deixou de se associar à folia marcando presença naquele mundo de cor, imaginação e originalidade que é o desfile do Corso Escolar.
Mascaradas, (não havia mascarados) cada uma a seu gosto e medida, formámos um grupo que não era grande, mas era um grande grupo em animação, entusiasmo, divertimento e outras coisas mais.
Pelas ruas da cidade desfilámos com compostura, ou sem ela, cumprimentando à direita e à esquerda velhos e novos conhecidos. Brincámos e dançámos de sorriso aberto e pé leve, acertámos e desacertámos os passos e os compassos bem marcados pelo grupo de Majorettes de Wellington que nos acompanhava. Ah! E mostrámos a toda a gente que assistia à beira do passeio e nos incentivava, que a nossa idade não tem idade e que se a vida são dois dias o Carnaval podia ser 365.


Para o ano quero voltar ...

Maria do Espírito Santo

26/02/2023

Wellington na AUTITV


Portugal, ligado a Inglaterra desde o séc. XIV através de tratados de paz, amizade e aliança regista, ao longo da sua História, diversas manifestações que provam essa relação.

Torres Vedras foi palco de um desses momentos de compromisso, distin-guindo-se a acção de Sir Arthur Wellesley, Duque de Wellington, que recebeu do rei D. João VI os títulos de 1º Marquês de Torres Vedras e 1º Conde do Vimeiro, pelo seu desempenho na luta contra Napoleão - invasões francesas (1807-1810).

Em 1990 aquando da comemoração dos 180 anos deste acontecimento histórico, o então Presidente da Câmara inicia contactos com o seu congénere de Wellington tendo em vista o desenvolvimento de relações de amizade entre as duas cidades.

Após a realização de visitas mútuas no sentido de melhor conhecer as diferentes realidades de ambas as cidades, procedeu-se à cerimónia protocolar da assinatura do 1º acto de geminação formalizada em Torres Vedras pelos Presidentes das Câmaras de Torres Vedras e Wellington, em 5 de Junho de 1998.

Injusto seria omitir em todo este processo a acção desenvolvida pela ASSIM - Associação de Intercâmbio Municipal bem como pela Wellington Twinning Association que muito contribuíram para o relançamento e estreitamento das boas relações entre as duas comunidades.

Neste âmbito, a ASSIM em parceria com a Câmara Municipal, têm promovido muitos intercâmbios, ultimamente, sobretudo no Carnaval.

Jovens - Majorettes - e adultos desta nossa cidade geminada têm vindo e participado neste importante evento.

Este ano não foi exceção. O grupo de Majorettes e os representantes do Carnaval de Wellington estiveram presentes na nossa cidade de 16 a 22 de Fevereiro. Tiveram uma participação muito activa desde o desfile escolar, o baile dos mais velhos, o corso de Domingo, e pela 1ª vez o desfile e o convívio na Universidade Sénior.

Houve uma interacção forte entre os jovens e os utentes da AUTITV e de facto foi uma experiência enriquecedora para todos.


É bom referir que a par destas actividades temos sempre o objectivo de dar a conhecer a beleza e cultura da nossa região oeste.

Maria José Correia

20/02/2023

No passa do dia 10 de fevereiro fomos à Gulbenkian visitar os Faraós Superstars!


Acompanhados por duas fantásticas guias, fomos recebidos à entrada da exposição por uma réplica da famosíssima máscara dourada de Tutankhamon. Percorremos depois a exposição, ao longo de mais de 250 peças, a exposição reúne obras de diferentes naturezas, como peças
arqueológicas, documentos e obras históricas ou objetos contemporâneos. E foi este o elemento mais interessante desta exposição - o entendimento sobre a perceção que o mundo teve (e tem) dos faraós e do Antigo Egipto ao longo dos séculos. A mostra reflete como a cultura ocidental influenciou esta perceção, e como a cultura pop se apoderou de alguns faraós e os tornou ícones. Mas também nos permitiu compreender como os próprios faraós construíam a sua História, e como “apagavam” os nomes dos antecessores que não lhes interessavam!





É o caso da magnífica mesa de oferendas, onde estão registadas as cartelas dos faraós do Império Novo, predecessores de Ramsés II – excepto os hoje famosos Hatshepsut, Akhenaton e Tutankhamon.


Também nesta estela foram, deliberadamente, marteladas as imagens e nomes de Hatshepsut, no paríodo do seu sucessor, Tutmósis III.


Tutankhamon que se tornou famoso não por ter sido um faraó excepcional no seu tempo, mas porque, em pleno século XX da nossa era, o seu túmulo foi descoberto pelo inglês Howard Carter, o único, até à data, a ser encontrado inviolado. Foi também com esta descoberta, amplamente relatada pelos media (a fotografia estava em ascensão, e os jornais vendiam notícias como nunca antes), que explodiu a chamada egiptomania, e tudo o que era egípcio, ou melhor, do antigo Egipto passou a moda: vieram os filmes de Hollywood, surgiram os livros com histórias de maldiçoes de múmias, a banda desenhada e nem a publicidade ficou incólume! Exemplo deste facto é o prórpio preservativo Ramses, onde os publicistas buscaram inspiração no facto deste faraó ter tido para lá de 100 filhos!!

Preservativo Rames

Motorizada Keops


Tabaco Cleopatra

Com uma mistura surpreendente de objetos provenientes de diferentes períodos da História, esta exposição mostrou-nos como alguns faraós se tornaram estrelas e como outros caíram no esquecimento, para além do facto de se tratar das poucas civilizações que mantiveram sempre e em todos os estratos da cultura e da sociedade a sua mística, relevância e paixão!

Celina Claro

01/02/2023

Roteiro Fotográfico da disciplina de Oficina da Fotografia - 30 de Janeiro de 2023

Em 30 de Janeiro de 2023, uma excursão da Universidade Sénior de Torres Vedras - a AUTITV - deslocou-se em visita de trabalho a Dornes e ao Centro Geodésico de Portugal, passando também por Vila de Rei (Museu do Fogo e da Resina). As inscrições estavam abertas aos alunos da disciplina de Oficina da Fotografia e a outros que quisessem participar.

No alto do «Picoto da Melriça» quisemos honrar a importância do lugar, pela categoria do marco geodésico padrão e sua centralidade no país, e no miradouro fizemos um pequeno vídeo pessoal.

O giro que se procurou fazer (360 graus) é uma saudação a todo o continente português e ao ir dizendo adeus, com a mão erguida, imaginamos toda a terra que vemos e mais a que não vemos até às ilhas do Atlântico... Foram momentos de despedida. Fiquei com vontade de voltar, tocado pelo encanto simples de Dornes..., numa visita breve. Um vislumbre...

Um agradecimento ao professor, Sr. António Lourenço Luís, responsável pela Oficina da Fotografia, preparação da visita e distribuição do habitual ROTEIRO FOTOGRÁFICO, com informações lembrando pontos básicos para «fazer» (ia dizer «tirar»!) uma colheita proveitosa de fotografias: a exposição, as regras de composição e sugestões. Muita coisa em «ão», mas é a língua que temos, e não deve ser por acaso que o órgão do sentimento se chama entre nós «coração». A parte histórica coube à Dr.ª Rita Sarreira, da disciplina História de Portugal, cheia de ensinamentos úteis: história, lenda, arte e aspectos de vida social e política de quem nos precedeu até uns milhares de anos...

*
Começo a escrever, usando o teclado do computador, para filtrar um pouco a alma, sem a perder. A letra manuscrita tem qualquer coisa de pintura ou poesia, mas fique agora um pouco de lado. Poderá mais e poderá menos, neste caso, em que pretendo ser objectivo.

*
— Vamos tomar um café a Dornes? — A Tormes? – A Doornes!

«Vamos tomar um café a Reguengos», disse um dia o Dr. Miranda ao meu irmão Manuel no final dos anos sessenta. Fiquei admirado, quando soube desta mudança do lugar diário de convívio no café Portugal, em Évora. Achei caro!? Compreendo, agora, melhor, como é importante tomar um café com alguém. O que se agiganta é a distância, o percurso em que somos envolvidos numa bolha, que desde o momento da partida se dilata e nos acompanha até à despedida no final do regresso. Já estamos no espírito do café à partida, junto à estação ferroviária de Torres Vedras, e só quando saímos do autocarro ao fim do dia a bolha se dissipa. Despedimo-nos, saímos do «café» e esperamos pelo próximo convite, daqui a um mês… O que digo de dois professores do liceu de Évora, um em começo de carreira e o outro perto de findá-la, veio-me à mente. Quem se admirou com o gesto imprevisto, «largo, liberal e moscovita»[i] do Dr. Miranda nos anos idos de sessenta, não se admiraria, hoje, conhecendo melhor quem foi o Dr. Alberto Miranda, e acha natural ir «tomar um café a Dornes», neste caso, depois de almoço e tudo.

Lá fomos, cumprindo o programa: 07:30 – Torres Vedras → Dornes → Vila de Rei (Museu do Fogo e da Resina → Centro Geodésico de Portugal) – 20:30 – Torres Vedras.

A – Dornes; B – Museu do Fogo e da Resina; C – No Centro Geodésico de Portugal Continental

A – Em Dornes

Dornes foi de longe a parte mais interessante, para mim, pese embora não termos podido entrar na igreja de Nossa Senhora do Pranto, talvez por ser segunda-feira, dia em que os museus estão encerrados. Comecei por pensar que Dornes era a terra do engenheiro António Guterres, por onde já tinha andado em companhia de alguns companheiros de Torres, perto da aldeia de Nossa Senhora do Cabo, à beira da serra da Gardunha. Não, essa é Donas. Mas, foi um motivo de interesse… Brinquei, depois, com a etimologia, derivando Dornes de Dornas, pois às vezes, os povos gostam de dar um ar menos prático às coisas…E esta derivação antiga vem afirmada no sítio da Câmara Municipal de Ferreira de Zêzere, afinal… De «Dores» há quem goste para a origem do nome da povoação e uma lenda acolheu-o, associando-o a Nossa Senhora das Dores (do Pranto, da Piedade, Pietá). É lenda referida em documento antigo e ligada a Guilherme de Pavia, feitor da Rainha Santa Isabel. Vem recolhida no livro de Fernanda Frazão, Lendas Portuguesas, vol. IV, pág. 75-79. Ed. Multilar. Lisboa, 1988.

A paisagem na envolvência de Dornes é cheia de montes, lembrando como as viagens nestes sítios deviam ser demoradas e sinuosas. A sensação de algum isolamento, de estarem distantes do litoral, de Coimbra, de Lisboa deve ter sido sentida para as pessoas daqui. Quase como um ninho de águia devia parecer Dornes, quando o rio Zêzere mais deixava ver as margens fundas e talhadas quase a pique… Estavam, contudo, relativamente perto de Tomar, sede da Ordem dos Templários, a que estavam ligados, religiosa e civilmente, de que é testemunho a inscrição na pedra embutida na parede ao lado esquerdo da porta da fachada lateral sul. Os nomes de algumas ruas, e são poucas, felizmente não foram mudados, pois ajudam a ter a perspectiva do viver de séculos. Rua Guilherme de Pavia, Rua da Barca, Rua de Nossa Senhora do Pranto, Rua da Rainha Santa Isabel. Sem excluir a actualidade, pois o Padre Artur Mendonça das Neves é recordado em nome de rua e, ainda, junto a parede da igreja matriz em fonte que é um pequeno monumento e momento comemorativo; ostenta sobre secção de coluna placa de mármore, com homenagem ao sacerdote, na seguinte inscrição:

DOS PAROQUIANOS DE DORNES / COMO PROVA DE GRATIDÃO / NO DÉCIMO ANIVERSÁRIO DE PRESENÇA E SERVIÇO ENTRE / NÓS DO PÁROCO PADRE / ARTUR MENDONÇA DAS NEVES / DORNES 12 DE OUTUBRO 1968

Almoçámos na Associação de Melhoramentos, Cultura e Recreio de Dornes, tempo sempre especial de encontro.

Há um sinal moderno em casa da Travessa das Escadinhas, indicativo de alojamento local – AL. Esta travessa nasce na Rua Guilherme de Pavia, muito perto, também, da Rua da Barca, sinal de ter sido caminho para o local de atravessamento do Zêzere. Do lado de lá é distrito de Castelo Branco (já não há distritos, mas que os há, há…). Do lado de cá, Santarém. Em termos religiosos, pertence à diocese de Coimbra.

A Rua de Nossa Senhora do Pranto está nestes dias despojada de escola primária e de sede da Junta de Freguesia, localizada na Frazoeira, com a designação de Junta de Freguesia de Nossa Senhora do Pranto, criada por agregação das freguesias de Dornes e Paio Mendes, pela Lei n.º 11-A/2013, de 28 de Janeiro.

Dornes tem posto de Turismo.

Está situada numa pequena península, comprida e estreita, como um bico de águia a ensaiar o voo sobre a albufeira do Zêzere.

B – No Museu do Fogo e da Resina

Neste museu podemos observar em imagens e textos exemplos da importância do fogo, desde há cerca de 500 000 anos na vida do Homem, primeiro para cozinhar alimentos e, depois, para fins industriais, na cerâmica e na metalurgia… «[…] há cerca de 3 000 anos o povoado do Cerro do Castelo, na freguesia de Vila de Rei, foi destruído pelo fogo, levando a sua população a construir muralhas defensivas.» «Neste período, o fogo está também presente nas cerimónias de morte, atestado nos rituais de cremação.» Na relação com o fogo é lembrada «a importância da floresta e a arte tradicional da exploração da resina».

O Museu do Fogo e da Resina está instalado no edifício que foi da Delegação Escolar e dispõe de sala de exposições, pequeno auditório e loja de recordações (Segui nesta secção o Roteiro...)

C – No Centro Geodésico de Portugal

O Centro Geodésico de Portugal inclui no seu espaço o Museu da Geodésia, inaugurado em 2002, no âmbito de uma parceria entre o Instituto Geográfico Português e a Câmara Municipal de Vila de Rei. Ali se encontram painéis com imagens e textos esclarecedores do visitante. São-nos apresentadas a história dos antecedentes e primórdios da construção deste marco geodésico e a evolução científica que o tornou possível. O museu «reúne, entre outros instrumentos, o Nível de Precisão de Brito Limpo, a Luneta de Passagem Repsold ou o Cronógrafo Favag». **[ii] Conta, ainda, com bar e loja de recordações. Junto ao marco geodésico padrão TF4, em placas comemorativas e num dos lados da pirâmide (de primeira ordem), há informações relevantes.

Era preciso regressar e com quase toda a gente já nos seus lugares, foi-nos lançado um lembrete, um apelo a que se fizesse fotografias, aproveitando o pôr-do-sol. A montanha, com a sua aura sagrada e a luz privilegiada da hora, assim impunham. Um pequeno grupo de voluntários respondeu à chamada, dirigiu os passos na direcção do poente e, serenamente, em intimidade com a sua máquina, fez o que tinha a fazer, salvando a honra do numeroso grupo.

Com paragem numa área de serviço, terminámos a jornada à hora prevista, junto à estação da CP - Torres Vedras.

[i]  Àlvaro de Campos, em OBRAS COMPLETAS DE FERNANDO PESSOA, II, POESIAS DE ÁLVARO DE CAMPOS, pp. 126-129. Lisboa, Edições Ática, s/d.

[ii] Consultei, também, o artigo de Célia Domingues, em e-cultura.pt/património…, intitulado «Museu da Geodésia».

Situação geográfica de Dornes e Vila de Rei

          
Em frente, a Rua de Nossa Senhora do Pranto

Via Dolorosa, XIV estação Jesus é sepultado.
Ao fundo, à direita, a capela de Santo António.
A procissão do Senhor dos Passos começa no Casal da Mata, onde está o primeiro cruzeiro, e segue pela estrada até Dornes, numa extensão de quatro quilómetros.


Fachada principal da Igreja de Nossa Senhora do Pranto 
(do sítio da Junta de Freguesia, com a devida vénia)


 Fachada principal, virada a poente

Esta igreja mandou fazer em louvor do Senhor Deus e da preciosa sua madre Virgem Maria o honrado cavaleiro frei Gonçalo de Sousa vedor do Sr. Infante dom Henrique e do seu conselho e seu alferes mor comendador desta comenda e alcaide mor de Tomar filho de Gonçalo Anes de Sousa a qual igreja se fez às suas próprias despesas por sua boa devoção sem a elo sendo obrigado : e por memória mandou aqui pôr : estas suas armas : era do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo 1453 :
(Respeita-se as palavras, com alguma actualização ortográfica)

Na placa, junto à porta: entrada, porta lateral, recordações, sala dos círios

Fachada lateral sul
Aqui jaz Simão Álvares
O «e» e o «s» na segunda linha, já fora do espaço central da fita


A torre pentagonal templária tem duas faces em que as paredes ligam em ângulo recto ou quase, ao contrário das outras três


Ao fundo, o cemitério

Recordação do Padre Artur Mendonça das Neves a acrescentar à já mencionada, acima


Rua Guilherme de Pavia

Via Dolorosa, XIII estação Jesus é descido da cruz

Posto de Turismo

Percursos de caminhada e pontos de interesse, incluindo as pequenas ilhas, assinaladas no n.º 5, resultado da subida das águas da albufeira do Castelo de Bode

Rua da Rainha Santa Isabel

Neste cruzamento se encontram as ruas da Rainha Santa Isabel (em frente), a de Guilherme de Pavia (à esquerda), a de Nossa Senhora do Pranto (à direita) e a da Barca (atrás do observador). Percorremos a Rua de Guilherme de Pavia até ao Posto de Turismo.

À direita, a Rua da Barca

Vê-se um pequeno barco. O barco tradicional de três tábuas está em vias de extinção.


Ruína no lado montante da albufeira

O mesmo lado

Lado jusante


Ao centro, a pequena península de Dornes (Google maps)

A pequena península de Dornes

(Google maps)


Na placa toponímica da Rua de Nossa Senhora do Pranto

Três círios de azul, lira de azul, cruz da Ordem de Cristo
No edifício onde funcionou a Junta de Freguesia de Dornes
A freguesia de Nossa Senhora do Pranto, com sede na Frazoeira, mantém os símbolos heráldicos das de Dornes e de Paio Mendes, agregadas pela Lei N.º 5/2013, de 12 de Dezembro. «A ordenação heráldica do brasão e da bandeira foi publicada no Diário da República, III Série, de 25 de Agosto de 1998 (Ver no sítio do município de Ferreira do Zêzere, «nossasenhoradopranto.pt…»)
Acrescente-se, por estar em placa toponímica de Dornes, o brasão do município de Ferreira do Zêzere (Ver, atrás, a imagem n.º 29)

Texto e Fotos: José Luís Patrício