23/12/2019

Almoço de Natal

A Festa de Natal da AUTITV, do ano de 2019, aconteceu no dia 17 de Dezembro.
Cerca de cento e setenta associados (Órgãos Sociais, professores e alunos), estiveram reunidos num almoço que teve lugar no Restaurante "O Teimoso", Lourinhã.


Foi em ambiente de alegre convívio que todos confraternizaram e os grupos de:

Cantares Tradicionais; 
Cordofones; 
Tuna; 
Coro; 
Teatro; 
Violas; 
 Grupo dos 70,

animaram a festa com a apresentação dos seus trabalhos que têm vindo a preparar desde o início do presente ano lectivo.

A todos, a Direcção da AUTTIV agradece a participação, o grande empenho e dedicação.

Bem Hajam














19/12/2019

Boas Festas

Período de Férias de Natal - 16 de Dezembro a 6 de Janeiro, inclusive.


Revista Caminhar n.º 21


16/12/2019

Alenquer - Presépio e Convento de São Francisco

Na tarde de quinta-feira, 12 de Dezembro de 2019, no âmbito das disciplinas de História de Portugal e História Local, efectuou-se uma visita a Alenquer, organizada pela professora Rita Sarreira.

A recepção ao grupo de alunos da AUTITV foi efectuada no Posto de Turismo, onde foi possível assistir a um vídeo sobre as tradições natalícias de Alenquer, no que respeita ao “Cantar dos Reis”, bem como, aos vinhos daquela região.
Seguidamente, efectuou-se uma visita à Igreja do Divino Espírito Santo, cuja edificação está situada na margem direita do rio Alenquer e ligada, não só ao exílio, nesta Vila (entre 1321-1325), da Rainha D. Isabel (a “Rainha Santa”), como ainda ao culto do Divino Espírito Santo e ao Milagre das Rosas. Após esta visita, o guia conduziu o grupo ao lugar, onde, segundo a lenda, se deu o Milagre das Rosas, o qual está associado à construção da referida Igreja.

Museu Damião de Góis foi a visita que se seguiu, onde pudemos ouvir uma detalhada explicação sobre a vida e obra deste grande humanista português e apreciar os documentos expostos, testemunho dos muitos e importantes momentos da sua vida.
A terminar, admirámos de longe o Presépio (dadas as condições climatéricas e o adiantado da hora) e regressámos a Torres Vedras reconfortados com um café e um doce típico de Alenquer.

Nesta deslocação a Alenquer, foi ainda possível visitar  o Museu do pintor João Mário, natural desta Vila. 












12/12/2019

Assembleias Gerais Ordinárias - 11.12.2019

No dia 11 de Dezembro de 2019, entre as 10,30 h e as 15,30 h,  decorreu na sede da AUTITV, a votação para a eleição dos Orgãos Sociais, para o biénio 2020/2021, o qual contou apenas com uma lista concorrente.





Após o encerramento da urna, procedeu-se à contagem dos votos, tendo-se chegado aos seguintes resultados:

Votos Sim -             148
Votos Não -                 9
Votos Nulos -              1
Votos em branco -      4



A única lista concorrente apresentava a seguinte composição:

Mesa da Assembleia-Geral

Presidente – Maria Rita Taborda Esteves Sarreira

Vice-Presidente – Joaquim Manuel Jorge Moedas Duarte

Primeiro Secretário – Leandro Firmino Nascimento Guedes

Segundo Secretário - Trindade Maria Miranda Santos


Conselho Directivo

Presidente – Maria Manuela Duarte Estêvão dos Santos

Vice-Presidente – Maria Albertina Granja

Secretário – Maria Antónia Cavaco Gago Ascensão Marques Alves

Tesoureiro – Maria Helena Pina Rodrigues

Vogal – Maria Dulce Marques Brito Geraldes

Vogal Suplente – Maria Helena Avelar Santos Martins Silva Carronda

Vogal Suplente – Margarida Cândida Moço Saldanha


Conselho Fiscal

Presidente – Vitor Lino Horta da Silva

Secretário - João Luís Augusto

Vogal - Ana Ilda da Silva Oliva 

Nesse mesmo dia, realizaram-se duas Assembleias Gerais Ordinárias, a primeira com início às 15,30h, para apresentação e votação dos orçamento e plano de actividades para o exercício de 2020 e a segunda, pelas 16,30h, para dar a conhecer aos associados presentes, os resultados da eleição e a composição dos Orgãos Sociais..





09/12/2019

Palestra: Era uma vez ... o poeta Ruy Belo

No passado dia 6 de Dezembro, na Universidade da Terceira Idade de Torres Vedras, o professor Joaquim Moedas Duarte proferiu uma palestra sobre o poeta Ruy Belo. Apoiado numa cuidada apresentação informática, referiu muitos dados relacionados com aquele autor:
Rui de Moura Ribeiro Belo nasceu em S. João da Ribeira do concelho de Rio Maior em 27 de Fevereiro de 1933.
Frequentou o liceu de Santarém e a Universidade de Coimbra como estudante de Direito mas terminou a licenciatura na Universidade de Lisboa. Em 1956 foi para Roma e estudou na Universidade de S. Tomás de Aquino, onde obteve o doutoramento em Direito Canónico em 1958. Foi membro da Opus Dei durante dez anos mas abandonou a fé católica.
Foi diretor literário da Editorial Aster e Chefe de redação de revista Rumo. Em 1967 concluiu a licenciatura em Filologia Românica Universidade de Letras de Lisboa com uma bolsa da Fundação Gulbenkian. 
Foi funcionário superior do Ministério da Educação mas as suas catividades passaram a ser muito vigiadas devido à sua tendência de oposição ao regime político da época. Na oposição ao regime de Marcelo Caetano, foi candidato pela CEUD nas eleições de 1969.
De 1970 a 77 foi Leitor de Português na Universidade Complutense de Madrid. Faleceu em 8 de Agosto de 1978, na sua residência em Queluz, vítima de edema pulmonar. Em 1991 foi agraciado, a título póstumo, com o grau de Grande-Oficial da Ordem de Torre e Espada.
O orador falou sobretudo da obra poética de Ruy Belo, iniciada em 1961 com o livro “Aquele grande rio Eufrates” e prosseguida com outras obras como “O problema da habitação – Alguns aspectos”, “Boca bilingue”, “Homem de Palavra(s)”, “Transporte no tempo”, “A margem da Alegria”, “Toda a Terra” e “Despeço-me da Terra da Alegria”. Os seus escritos ensaísticos e de crítica literária foram reunidos no livro “Na senda da poesia”.
Moedas Duarte desenvolveu muitos aspectos da poética de Ruy Belo, destacando como palavras-chave, para a leitura dos muitos poemas que citou ou leu, “quotidiano, alegria e finitude”. A concluir, disse: “A tristeza de Ruy Belo não me entristece, antes me empolga, me exalta, me faz sentir mais humano. Porque nele a tristeza não é sentimento negativo, é consciência lúcida do real, muitas vezes temperada de uma ironia suave e, por vezes, humorística – como é o seu próprio epitáfio que foi gravado na pedra da sua campa rasa, em S. João da Ribeira”.

Joaquim Cosme

29/11/2019

Fortaleza de Peniche


No dia 28 de Novembro, A prof. Rita Sarreira, da disciplina "História de Portugal", levou um grupo de alunos para uma visita de estudo à Fortaleza de Peniche.


Tudo começou em 1544, quando D. João III recomendou a D. Afonso de Ataíde a construção de um castelo ou baluarte na península de Peniche, uma obra que, ao longo de 3 séculos foi sendo ampliada/reestruturada e cuja função passou de defensiva a prisional, já no século XIX.

Depois de uma primeira abordagem, efectuada por uma guia local, junto do Memorial onde se encontram inscritos os nomes dos 2 510 presos políticos que cumpriram pena no Forte de Peniche, seguiu-se uma visita por quase toda a área ocupada por aquele complexo prisional.

Com um audio-guia, foi possível ouvir com detalhe, interessantes explicações sobre a forma como viviam os presos políticos e, até mesmo, testemunhos de filhos de alguns deles que contam episódios ocorridos durante visitas ali efectuadas aos seus pais e a outros familiares, no "Parlatório", o único local possível para os olharem e com eles conversarem, durante escassos minutos, a uma distância que não lhes permitia qualquer tipo de contacto físico.
Verificou-se existirem ainda algumas obras de conservação, que estão sendo levadas a cabo (especialmente nas áreas onde se encontram as celas), pelo que apenas foi possível visitar os espaços já abertos ao público, deste Museu Nacional da Resistência e Liberdade.

Quer as notas históricas sobre a Fortaleza e  sobre as condições em que ali viviam os presos políticos, quer a forma como foram efectuadas algumas fugas daquela cadeia de alta segurança, elucidaram este grupo de alunos da AUTITV sobre uma realidade (ainda recente) e por isso muito presente na memória de todos.

Ficamos a aguardar por uma outra visita, quando estiverem concluídas todas as obras deste espaço museológico.