Tesouro dos Reis. Obras-primas do Terra Sancta Museum, foi o motivo que nos levou até à Gulbenkian.
Dentro do contexto da disciplina de História Universal, fomos conhecer obras de inestimável valor, que ao longo de séculos foram oferecidas pelos monarcas Europeus ao Terra Sancta Museum, um dos espaços em Jerusalém administrados pela Custódia da Terra Santa (Ordem Franciscana).
Jerusalém, Cidade Santa para as três religiões do Livro – Judaismo, Cristianismo e Islmamismo – é focada como o Palco do Mundo, numa analogia à sua centralidade desde tempos idos, e como foco da piedade dos monarcas católicos de vários reinos da Europa, que doavam os mais belos tesouros para diversas igrejas daquele território.
A exposição inicia precisamente com o foco na centralidade desta cidade 3 vezes santa, numa nota introdutória à sua importância religiosa e enquanto receptáculo da devoção cristã, assim como local de demonstração da projeção do poder europeu.
Ao longo do percurso, através das explicações detalhadas dos nossos guias, percorremos a história da cidade, nomeadamente a convivência religiosa, mesmo em período de controlo muçulmano.
A última parte da exposição, repartia-se nos 5 principais países ofertantes: o Sacro-Império Romano-Germânico, os Reinos de Nápoles, França, Espanha e Portugal.
As ofertas realizadas iam desde paramentos minuciosamente trabalhados, passando por objetos para a realização da liturgia (incensários, salvas, cálices), ornamentos de ouro e prata (anéis, báculos, ornamentos de altar). Mas eram também feitas ofertas de outro tipo, como perfumes, incensos, dinheiro, réplica da Igreja do Santo Sepulcro, livros, …, tudo cuidadosamente registado pelos Franciscanos encarregues da salvaguarda destes bens.
Terminámos a visita com um breve núcleo expositivo sobre Calouste-Gulbenkian, cristão arménio, com fortes ligações ao Patriarcado Arménio de Jerusalém, no qual a Biblioteca foi patrocinada por este ilustre mecenas.
Celina Claro
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