Contextualizado no estudo que temos vindo a seguir sobre a vida Social e Politica no período do Estado Novo, veio muito a propósito esta visita.
O grupo foi recebido no Museu deste complexo pelo Sr. Humberto Fernandes, um comunicador de excelência, que sintetizou muito bem a origem desta gigantesca obra.
Como não podia deixar de ser a figura em destaque foi o Sr. Alfredo da Silva. Um Homem com valores empreendedores e humanitários muito para além da média. Este Senhor que desenvolveu a CUF a partir de Alcântara – Lisboa, veio com o seu espírito visionário expandir a sua actividade para o Barreiro na outra margem do Tejo, onde criou o maior complexo da época, especialmente nas áreas da indústria química e têxtil. O País teve pela mão deste Senhor um grande desenvolvimento económico e social.
Todos os alunos acompanharam o orador, revivendo o que esta obra e marca CUF, significou na sua geração que, dificilmente teria em pormenor a noção do significado destas três letras. Por trás desta Sigla o caminho do grupo movia-se sobe o lema “Mais e Melhor e o que o País não tem a CUF cria”.
O tempo da visita esgotou-se rapidamente, estivemos em contacto com diverso equipamento exposto no Museu e visitamos com espírito de homenagem o Mausoléu de Alfredo da Silva.
No bairro construído para acolher os trabalhadores da fábrica, ficamos uma vez mais em contacto com a grandeza humanitária desta figura que, sustentava que os trabalhadores satisfeitos são mais dedicados e para eles mandou edificar vários serviços, tais como; Escola, Balneário, Dispensa, Farmácia e Posto Médico, Padaria, Cinema Ginásio e o Grupo Desportivo da CUF.
José Luís de Figueiredo
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