24/02/2012

VISITA DE ESTUDO AO PALÁCIO FOZ E MUSEU DE SÃO ROQUE

Palácio Foz

Museu de São Roque

Conforme já está anunciado, no dia 9 de Março de 2012, a AUTITV realizará mais uma visita de estudo, organizada pela Professora da Disciplina de História de Portugal, Drª Rita Sarreira, desta vez ao Palácio Foz e ao Museu de São Roque.

A este propósito o nosso colega Joaquim Cosme enviou-nos um breve apontamento que a seguir se transcreve, àcerca de  determinados aspectos respeitantes à zona envolvente e que ele intitulou "Monumento aos Restauradores em Lisboa":
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Monumento aos Restauradores em Lisboa
No próximo dia 9 de Março um grupo de alunos da AUTITV vai visitar o Palácio Foz e o Museu de São Roque em Lisboa. Penso que vão gostar. Como o Palácio Foz se localiza na Praça dos Restauradores onde se encontra o monumento com este nome, lembrei-me de fazer este apontamento para sugerir aos visitantes que reparem em tal monumento alusivo ao 1º de Dezembro de 1640.
Fala-se que esta data vai deixar de ser considerada feriado. Todos saberão a razão da existência do mesmo mas deixo aqui umas dicas para os mais esquecidos.
Com a morte do rei D. Sebastião e do Cardeal D. Henrique passou a reinar em Portugal D. Filipe I (II de Espanha). Seguiu-se outro Filipe e ainda mais outro. Foram sessenta anos em que os portugueses se sentiram vexados, humilhados, espezinhados, abandonados.
Em 1 de Dezembro de 1640 expulsámos todos os representantes filipinos. É a grande razão para se considerar feriado e ter sido erigido o monumento onde se encontram nomes como Linhas de Elvas, Ameixial, Castelo Rodrigo e Montes Claros. São referências às batalhas que Portugal enfrentou após 1640 para solidificar a sua independência.
Mais outro pormenor que muita gente não repara: Um pouco mais abaixo na fachada do edifício da estação do Rossio está a estátua do rei D. Sebastião. Se passarem lá reparem. E na visita ao Museu de São Roque reparem também na pequena estátua que está a meio do largo dedicada ao cauteleiro. Este largo é vulgarmente conhecido por Largo da Misericórdia ou Largo de São Roque mas nem um nem outro nome estão correctos. Reparem nas placas toponímicas e hão-de ler Largo Trindade Coelho. É este o nome certo. E quem foi Trindade Coelho? Escritor, jurista e notável político. Um dos seus livros mais conhecidos é “Os Meus Amores".

(Joaquim Cosme)

23/02/2012

ABSTRATO AO COMPUTADOR...

A forma interessante e harmoniosa como se entrelaçam estas cores maravilhosas, levou-me a pedir autorização ao nosso colega Andrade para publicar no Blog da AUTITV este seu trabalho, que considero vai dar muita alegria e tornar mais "vivo" este "nosso espaço"
E aqui está, mais um ABSTRATO AO COMPUTADOR do nosso amigo e colega José Neves Andrade.....!!!!!


Espero que gostem....!!!!!

(Albertina Granja)

20/02/2012

O CARNAVAL EM TORRES VEDRAS.....


O Carnaval tem um significado muito especial para a grande maioria dos Torrienses e não só….
Com quem quer que seja que falemos sobre o assunto, todos dizem que desde crianças celebram este período, a rigor, com muita alegria, diversão, convívio, máscaras, desfiles, etc….
Toda a gente se manifesta dizendo que não consegue imaginar Torres Vedras sem o “seu carnaval” e, como dizem e muito bem, “O MAIS PORTUGÛES DE PORTUGAL”.
Os Torrienses passam a verdadeira imagem daquilo que é o Carnaval de Torres Vedras……
De facto é um Carnaval com um ambiente muito próprio, onde impera a folia, apesar de alguns excessos que também se cometem….., mas isso quase todos admitem ser normal (e por ser Carnaval ninguém leva a mal)…..
Este Carnaval de 2012, mais uma vez está a ser muito animado:
- começou na sexta-feira de manhã com o desfile das crianças de todas as escolas do concelho;
- depois seguiu-se, à noite, a abertura oficial do carnaval com a chegada dos reis e o acto solene da entrega aos mesmos da chave da cidade, pelo Sr. Presidente da Câmara (para que este fique “de férias”, durante os 6 dias de folia carnavalesca);

 - no sábado foi o desfile nocturno com mais de meia centena de grupos vestidos a rigor, para fazerem jus ao tema deste ano (O DESPORTO);

- no domingo gordo o corso carnavalesco, com os referidos grupos, carros alegóricos, matrafonas e mascarados; 
- hoje, segunda-feira será mais uma noite de folia que, como é habitual, vai durar a noite inteira;
- amanhã, terça-feira de carnaval, o corso repete-se
- e finalmente na quarta-feira de cinzas, enterrar-se-á o entrudo, também com uma cerimónia “à maneira”.
Enfim…., é um Carnaval de que todos nos orgulhamos……!!!!

(Albertina Granja)

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Para complementar este post sobre o carnaval de Torres Vedras, o colega Joaquim Cosme veio acrescentar  o seguinte texto que inclui também um belo soneto de Jaime Umbelino:


A chuva está a fazer muita falta mas já agora que deixe acabar o carnaval para que todos se possam continuar a divertir como se lê no relato escrito pela Albertina Granja e acompanhado com fotos.
Jaime Umbelino nasceu no concelho de Caldas da Rainha mas considerava-se tão torriense como os cá nascidos e muito colaborou com várias colectividades nomeadamente com o carnaval de Torres.
Recordo-o aqui com este seu soneto publicado no livro “Musa antiga”:

Vamos brincar, brincar (é Carnaval)
Mandar à fava os prantos da amargura,
Brincar até às raias da loucura,
Num cego frenesim de bacanal…

A vida é curta, amachucante e dura…
Num estralejar festivo de arraial,
Ponha-se um fecho ao saco lacrimal,
Abra-se ao regabofe a fechadura!

A folia nem sempre é grave dano…
São três dias somente, em cada ano,
P’ra dar-se ao gozo um “deixa ir” total.

Se a tristeza precisa de desforra,
Vá de beber, comer à tripa forra
E, sem freios, brincar…é Carnaval!


(Joaquim Cosme)

17/02/2012

ALCOBAÇA....!!!!

No próximo dia 1 de Março a AUTITV vai realizar uma visita de estudo ao Concelho de Alcobaça, organizada pelo Professor da disciplina "Oficina da Escrita", Dr. Novais Granada.

A este propósito o colega Joaquim Cosme fez-nos chegar o seguinte texto que aborda alguns aspectos interessantes, nomeadamente os que se referem à origem do nome desta cidade:
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VAMOS VOLTAR A ALCOBAÇA?


Diz o poema de Silva Tavares, musicado por Belo Marques e cantado por Maria de Lurdes Resende (Já lá vão uns 50 anos!), que “quem passa por Alcobaça não passa sem lá voltar”. Não admira que seja verdade, já que se trata de uma terra de grande beleza. Seja voltar ou ir pela primeira vez, saberão a razão do nome desta cidade?
Os estudiosos destes assuntos ainda não chegaram a conclusões. Uns dizem provir dos romanos, outros dos árabes ou até dos visigodos. Cada um tem a sua razão pelo que há várias hipóteses. Mas o que está mais popularmente divulgado é que a palavra Alcobaça deriva dos dois rios, o Alcoa e o Baça. Rios que lá se juntam formando um só, que vai desaguar próximo da Nazaré mas aí designado apenas por foz do Alcoa, Alguns linguistas dizem que foi o inverso, isto é, que os rios é que foram buscar os seus nomes ao da terra.
Também é conhecida uma lenda divulgada pela própria Câmara Municipal que diz que em tempos muito recuados existiu um par de namorados loucamente apaixonados, Mas o rapaz, porque era pobre e queria ser rico, abandonou a rapariga e foi para outras terras. Ela chorou tanto, tanto, que as suas lágrimas se transformaram num rio. Mais tarde o rapaz voltou (a lenda não diz se pobre ou rico) e procurou reactivar o namoro. A rapariga acabou por ceder e também ele chorou e destas lágrimas nasceu outro rio.
O rapaz chamava-se Baça e a rapariga Alcoa. Os rios de lágrimas, diz a lenda, tomaram os nomes dos namorados.
Quer o nome de Alcobaça derive dos nomes dos rios ou estes do nome da cidade, o que é certo é que estão tão intimamente ligados que não se podem dissociar, Se em Alcobaça não existisse abundância de água é de crer que a Ordem de Cister não se teria aí instalado e fundado o célebre mosteiro. A água era a grande riqueza da zona.
Presentemente há apelos à poupança deste líquido, mas os monges davam-se ao luxo de lavarem a loiça em águas correntes visto que a cozinha é atravessada por um braço do rio Alcoa.
Intimamente ligado a Alcobaça está o célebre romance entre o rei D. Pedro I e D. Inês de Castro (que foi rainha depois de morta!) visto que os seus túmulos estão em grande destaque no transepto da Igreja. Nos Lusíadas, Camões fala deste amor. Nesses túmulos são visíveis as mutilações causadas pelas tropas francesas quando das invasões.
O mosteiro tem uma das maiores igrejas de Portugal e é património Mundial. Mas há mais para ver em Alcobaça: as igrejas da Misericórdia e a de Nossa Senhora da Conceição, as ruínas do Castelo e a capela de Nossa Senhora do Desterro são monumentos nacionais. Há ainda os produtos afamados como loiças, frutas, compotas e vinhos. Não se fique, portanto, o visitante só pelo mosteiro e pelo largo fronteiriço. Uma visita pelo interior da cidade com os seus encantos também se justifica.
Outra curiosidade acerca do nome de alcobaça (com letra minúscula). Se se consultar um dicionário encontra-se o significado de lenço grande de algodão, usado principalmente por pessoas que cheiram rapé.
Camilo Castelo Branco no seu romance A Brasileira de Prazins escrito em 1882 diz: “aparando as lágrimas no alcobaça”
(Joaquim Cosme)


Quem passa por Alcobaça
Não passa sem lá voltar.
Por mais que tente e que faça,
É lembrança que não passa
Porque não pode passar.


Não se esquece facilmente,
Dos seus mercados a graça.
E o seu Mosteiro imponente
Recorda constantemente,
É lembrança que não passa.


Por mais que tente e que faça
Ninguém se pode esquecer,
Das margens do Rio Baça,
Nem do Alcoa que passa
Por ser mais lindo de ver.


Sua lembrança não passa,
Porque não pode passar
Por mais que tente e que faça,
Quem passa por Alcobaça
Tem que por força voltar.



(Poema escrito por Silva Tavares, musicado por Belo Marques e cantado por Maria de Lurdes Resende nos anos 50 do século passado)

16/02/2012

MOMENTOS DE CARNAVAL NA AUTITV.......!!!!!


À semelhança de anos anteriores, a AUTITV festejou hoje o carnaval nas suas instalações, onde, não só alguns alunos se apresentaram com engraçados disfarces, como também o Grupo de Teatro desta Universidade apresentou um interessante trabalho intitulado “LOUCURAS DA VIDA”.

Representaram muito bem, tiveram graça, riram e fizeram rir, proporcionando a todos os presentes uma tarde de convívio bem divertida.

O slideshow que se segue, dará aos que não tiveram oportunidade de estar presentes, uma ideia desses momentos de animação.

Momentos de Carnaval Slideshow: Albertina’s trip to Torres Vedras, Estremadura, Portugal was created by TripAdvisor. See another Torres Vedras slideshow. Take your travel photos and make a slideshow for free.

13/02/2012

Momentos de Carnaval na AUTITV - 16 Fevereiro - 15h00

CALÇADA À PORTUGUESA



Este é mais um interessante tema que aqui nos é trazido pelo colega Joaquim Cosme e que nos faz reflectir sobre esta arte, bem portuguesa e já tão antiga, mas que por ser tão bela ainda hoje a podemos encontrar por esse mundo fora, como um sinal da passagem e presença dos portugueses pelos quatro cantos do mundo.....
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Lisboa tem a fama (e o proveito também, diga-se em abono da verdade) de possuir na pavimentação dos seus espaços públicos os mais bonitos desenhos de calçada portuguesa. Na realidade quem passear na Avenida da Liberdade não ficará insensível aos contrastes de pedras brancas com pretas que formam desenhos que se assemelham a canteiros de flores. Estes trabalhos são conhecidos e já executados além fronteiras daí a designação de “calçada à portuguesa”.

E para que se atinja maior perfeição a Câmara Municipal de Lisboa criou em 1986 a Escola de Calceteiros. E em finais de 2006 erigiu na Rua da Vitória (entre as ruas da Prata e Fanqueiros) o monumento em homenagem ao calceteiro. É bonito de se ver.

O poeta Cesário Verde (1855-1886) nas suas “Cristalizações” escreveu:

Faz frio. Mas, depois duns dias de aguaceiros,
Vibra uma imensa claridade crua.
De cócoras, em linha os calceteiros,
Com lentidão, terrosos e grosseiros,
Calçam de lado a lado a longa rua.

E agora falemos de Torres Vedras. Não terá trabalhos de calçada à portuguesa com a grandiosidade da capital, mas, principalmente nas ruas fechadas ao trânsito automóvel, nas ditas vias pedonais, também tem trabalhos na calçada dos quais nos podemos orgulhar.

Vejam aqui as fotos e quando passarem nas tais ruas (Serpa Pinto, 9 de Abril, 1º. De Dezembro e outras) percam uns minutos e admirem.



 (Joaquim Cosme)


11/02/2012

VISITA DE ESTUDO....


De acordo com o Plano de Actividades da AUTITV, para o ano lectivo de 2011/2012, realizou-se ontem, dia 10 de Fevereiro, uma visita de estudo, organizada pela Professora Palmira Lopes, da disciplina de Gastronomia.
Com o objectivo de dar a conhecer a importância do pão e do vinho na alimentação, na economia e na simbologia, foram efectuadas visitas guiadas a duas prestigiadas empresas do concelho de Torres Vedras: a Panificadora “PANCRISP” e a “ADEGA COOPERATIVA DE S. MAMEDE DA VENTOSA”.
A panificadora, a laborar há já 25 anos, foi a primeira a ser visitada e o grupo foi gentilmente recebido e guiado por um dos responsáveis da empresa, que, de forma clara e detalhada, explicou todo o processo de fabrico e o funcionamento dos fornos e maquinaria ali existentes e, no final da visita, todos nós fomos presenteados com deliciosos “pães com chouriço”, ainda bem quentinhos, por terem sido confeccionados enquanto visitávamos as instalações.
Logo a seguir, e para satisfazer o apetite de “um cafezinho”, fez-se uma breve paragem em Santa Cruz que, além de nos proporcionar o “conforto” do dito café, deu-nos ainda a possibilidade de apreciar a paisagem que estava particularmente bela, não só porque o sol brilhava e o céu era de um azul intenso, como também porque o mar estava efectivamente “lindo”….(muito azul, maré baixa, pequenas ondas…, enfim…, uma beleza para os olhos e para a alma….!!!)
Dali seguimos para o Restaurante “O COELHO”, em S. Mamede da Ventosa, onde se realizou o almoço que decorreu em alegre convívio e que contou com a presença do Dr. Vasco Avillez, Digníssimo Presidente da Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa (CVR de Lisboa), sediada em Torres Vedras, que depois nos acompanhou na visita à referida Adega Cooperativa.
Na parte da tarde tivemos então a segunda visita do dia, à Adega em apreço, fundada em 1956, tendo o grupo sido acompanhado por um dos responsáveis que também, de forma explícita e detalhada, nos prestou todos os esclarecimentos sobre os processos produtivo, de engarrafamento, de armazenagem e de comercialização.
Terminada esta visita, tivemos a honra de assistir a uma brilhante palestra proferida pelo Dr. Vasco Avillez, Presidente da CVR de Lisboa, subordinada ao tema: “O VINHO E A SUA IMPORTÂNCIA GASTRONÓMICA”, que o Dr. Vasco Avillez soube levar muito para além daquilo que eram as nossas expectativas e que o próprio tema permitia…. Foi efectivamente sensacional…..!!!!!
Para finalizar, tivemos uma prova de vinhos, e, como é apanágio da Professora Palmira Lopes, não faltaram os habituais “mimos” com que sempre nos presenteia nestas ocasiões…. (Um pudim de queijo delicioso; chouriço doce que ela diz ser típico desta região, mas que poucos conheciam e outras iguarias que fizeram as delícias de todos nós).
Mais uma vez estão de parabéns, a AUTITV e a Professora Palmira Lopes pela belíssima organização desta visita de estudo.



(Albertina Granja)




Visita de Estudo Autitv Slideshow: Albertina’s trip to Torres Vedras, Estremadura, Portugal was created by TripAdvisor. See another Torres Vedras slideshow. Create a free slideshow with music from your travel photos.



03/02/2012

BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE TORRES VEDRAS

Este é mais um interessante artigo do nosso colega Joaquim Cosme, sobre memórias de Torres Vedras, que aborda um aspecto de grande importância e do qual todos os Torrienses bastante se orgulham e que, sem dúvida alguma, faz parte da história desta cidade.
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Em Outubro de 1903 (já lá vão mais de cem anos!) foi fundada em Torres Vedras a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários. Em 1928 esta Associação foi considerada de utilidade pública.

Tem sido seu lema velar pela segurança das pessoas e seus bens. Onde houver fogo, houver inundação, houver acidente, houver alguém em perigo ou chore, eles lá estão. São os soldados da paz e dão a vida por vida.

Há 15 anos (em 1997) como gesto de agradecimento e homenagem do povo de Torres Vedras foi erigido em frente do seu quartel o monumento ao “Bombeiro Voluntário” conforme mostra a foto.

E numa placa. junto ao mesmo monumento, e da autoria do Padre António Marques Crispim, pode ler-se este soneto:



Sabes quem é o bravo combatente

Que de noite ou de dia a qualquer hora

Ao toque da sirene, estrada fora,

Acorre onde o perigo é iminente?



Quem se esquece de si constantemente,

Que larga tudo e vai, não se demora,

Para acudir a alguém que luta ou chora,

Que vive num alerta permanente?



Lutador da esperança indesmentida

Que por divisa tem vida por vida

E a quem a própria vida não pertence,



É o soldado da paz, o bom amigo,

Sempre alerta na hora do perigo

- Ó heróico bombeiro torriense!



(Joaquim Cosme)