Venham lá dizer que
os seniores não têm genica para as farras carnavalescas. Têm e para muito mais.
Na universidade sénior o balancé começou com o doce samba e terminou com o fado
sénior. Nunca uma festa de carnaval teve samba e fado – somos pioneiros! – com
tanta vibração. São andamentos que se conjugam em todos os tempos e modos por
intermédio de partituras bem conhecidas.
A tarde de carnaval
na AUTITV – Universidade Sénior, foi muito divertida. A “juventude-sénior” não
recordou a mocidade com nostalgia, não entrou em comparações de faixas etárias,
antes interpretou a idade madura com o afã da adolescência, com todo aquele
olhar de felicidade e por isso dançou, cantou, aplaudiu, divertiu-se e brincou,
passe a expressão. Foi uma tarde maravilhosa, ao ritmo de cada um e de todos.
Houve CD, acordeão e
fado. Sim, fado com as belas vozes das colegas Irene Silva (a pedir meças
com as melhores vozes do fado) e São
Pereira (uma intérprete com garra na voz). Mas, permitem-nos a deixa, uma das rainhas do sarau vespertino foi a
colega Maria João Menezes no papel do diabo, com meiguices e ameaças. Mas
também a vestimenta imperial de Manuela Estêvão deu nas vistas. Porém, todos os
presentes, com ou sem máscaras, deram brilho a uma festividade que tem por finalidade
deixar para trás a tristeza do dia-a-dia. E que bom que foi!
A culminar, uma mesa
rectangular cheia de doçaria, pão com chouriço, água, sumo e vinho. Porque
estamos no carnaval e ninguém leva a mal, houve quem se lembrasse de colocar
doces num penico! E todos acharam piada e não se fizeram rogados. O penico
chegou cheio e saiu vazio! Para o ano, cá estamos.
Um feliz carnaval
para todos e Boas Férias.
3 comentários:
Com que então um carnaval, no feminino. Gostei. Nos primórdios do carnaval as mulheres não podiam participar,agora parece ser o inverso. Tudo bem, a música põe as imagens aos saltinhos, vide para guardar.
Foi uma festa e tanto...!!!
Todos se divertiram...
Que haja muita alegria, é o que precisamos...!!!
Fazia parte da minha agenda estar nesta festa de Carnaval. Deixei passar. Ai esta cabeça como ela está. Joaquim Cosme
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