15/04/2014
11/04/2014
07/04/2014
A alimentação e a saúde.....
No passado dia 3, a AUTITV - Associação para a Universidade Sénior de Torres Vedras, promoveu um Workshop de Gastromia, cuja organização esteve a cargo da Drª Palmira Cipriano Lopes, a qual convidou como palestrantes:
O Dr. José Madruga Carvalho, professor de filosofia, que, pela sua exposição e apresentação de slides, conduziu a plateia a curiosas reflexões relacionadas com usos e costumes alimentares do passado e a sua evolução até ao presente;
A Drª Maria Vitória Monteiro, médica, experiente clínica em situações de anomalias alimentares, dissertou sobre os efeitos alimentares no organismo humano.
A exposição de ambos foi de grande interesse e do inteiro agrado de todos os que estiveram presentes neste Workshop, facto que, durante o espaço reservado a debate, levou à colocação de diversas questões prontamente esclarecidas pelos palestrantes, aliás, como foi referido pela organizadora do evento, era precisamente o que se pretendia: "dialogar em jeito de conversa de mesa", objectivo integralmente conseguido...
No final, seguiu-se um lauto buffet, confeccionado, na íntegra, pela Drª Palmira Cipriano Lopes, composto por uma grande variedade de salgados, doces, fruta e bebidas resultantes da infusão de várias plantas aromáticas, que todos degustaram com enorme satisfação...
Pelo facto, estão de parabéns a AUTITV, por ter proporcionado aos seus alunos um evento desta natureza, mas principalmente a Drª Palmira Cipriano Lopes, que, com todo o empenho e dedicação, o organizou de excelente forma, desde a escolha dos convidados, à confecção do buffet, passando pela decoração da sala, tudo esteve perfeito...
05/04/2014
Visita às Salinas de Rio Maior....
"Sal puro" português para a Alemanha
Rio Maior exporta sal gema (sal puro) para a Alemanha.
Um entre outros saberes que os alunos da AUTITV registaram durante a visita às salinas.
Reza a história que o subsolo de Rio Maior é o mais rico de Portugal, onde pesquisas técnicas confirmam a existência de carvão, ferro, petróleo, bem como outros minerais.
A dar credibilidade a tais pesquisas está o facto de toda aquela região ter sido banhada pelo mar, há mais de 205 milhões de anos. O mar foi recuando ao mesmo tempo que foi deixando ficar lençóis de água salgada que, com o andar dos tempos, foram cristalizando e transformando-se em rochas de sal, sobre as quais corre a água doce do rio, dando lugar à produção natural do sal gema. A extensão do jazigo está estimada em cerca de 100Kms e vai de Torres Vedras a Leiria.
A salina de Rio Maior tem uma produção anual na ordem das 2,5 mil toneladas, na sua quase totalidade exportada para a Alemanha, apesar de Portugal não ser auto-suficiente neste produto, sendo elevados os volumes de importação de sal marino.
A exploração de Rio Maior é detida a cem por cento por privados e é considerada a segunda maior salina do país, a seguir a Tavira (Algarve).
Documentos ratificam que as salinas de Rio Maior vêm de temos longínquos, onde é feita referência ao ano de 1177, como início da exploração pela Ordem dos Templários, ainda que haja vestígios que remontam à idade pré-histórica e a sua arquitectura identificar-se com a época romana.
O sal gema é um produto cem por cento puro, com elevado teor de cloreto e, segundo os entendidos, muito mais saudável que o sal marino. Todo o processo de fabrico é natural. Alguns produtos são fabricados a partrir dele, como o queijo de sal muito apreciado na culinária.
Para quem visita as salinas, desperta especial atenção um conjunto longitudinal de casas de madeira, rústicas, onde o sal é guardado durante uma fase de "amadurecimento", antes de entrar no circuito comercial.
Em síntese, no passado dia 2, viveu-se mais uma aula histórico-cultural com valorosa substância, com o guia a esclarecer com todos os detalhes, apesar de alguma intermitência climática entre o orvalho e o sol.
Dali, os alunos, professores e dirigentes da AUTITV, seguiram para o cine teatro de Rio Maior onde decorreu o encontro de "Poetas do Oeste".
(João Godim)
02/04/2014
Uma poesia com vivência.....
A Universidade Sénior de Rio Maior, foi, na tarde de hoje, anfitriã do III Encontro de Poesia das Universidades Séniores do Oeste, no qual participaram seis universidades que, no total, têm cerca de 1530 alunos, 204 professores e 110 disciplinas.
Nazaré, Benedita, Torres Vedras, Peniche, Alcobaça e Rio Maior, fizeram-se ouvir por talentos com rugas e com voz para declamar ou ler poesia com sumo e sentimentos. Mais uma vez confirmou-se que há palco para ouvir os séniores, que têm um saber acumulado como em nenhuma outra fase da vida.
O Cine-Teatro de Rio Maior teve uma plateia com cerca de duas centenas de espectadores, na sua quase totalidade séniores, com uma onda de amizade recebida e transmitida com simpatia.
As mensagens da Presidente da Autarquia rio-maiorense, assim como de outras individualidades, foi de reconhecimento pelo muito que as universidades séniores fazem na conjugação alunos, professores e dirigentes. A própria poesia sublinhava, nas muitas e emotivas narrativas, " só se pode pregredir com melhor educação". Nada que os séniores não soubessem mas é sempre bom que a poesia contenha esta projecção.
Foram momentos de poesia com sabedoria. A representação da Universidade Sénior de Torres Vedras esteve à altura do evento e, sem bairrismos, merece estar no palco dos melhores.
O encontro terminou com a entrega de lembranças aos representantes.
A organização do evento solicitou todos os poemas para futura publicação em colectânea.
(João Godim)
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