28/01/2019
25/01/2019
Visita de Estudo - História Local - Judiaria de Torres Vedras
Comunidade judaica em Torres Vedras
A presença da comunidade judaica em Torres Vedras deve ser vista à luz dos diferentes contextos para que se possa compreender, ainda que dentro das limitações, quanta influência terá tido nos aspectos económicos, religiosos, sociais e culturais, nomeadamente. Outro bem, é fazer um circuito pelo Bairro Judaico (Judiaria) tendo como guia a historiadora Isabel Luna, do Museu Municipal; a visita torna-se num despertador para o conhecimento de lugares que escapam ao cidadão que por ali passa e desconhece que séculos antes por ali passaram e viveram judeus.
Uma visita guiada pela Dr.ª Isabel Luna que os seniores da AUTITV ficam muito gratos. Antes, porém, saudar a Prof.ª Rita Sarreira que foi quem teve a iniciativa da visita e dedicou aulas sobre o tema judaico em Torres Vedras. A história pode assentar sempre sobre os mesmos pilares, ter as mesmas raízes, mas nunca se esgota e sempre deixa espaço para algo mais. Visitar o Bairro Judaico torriense na companhia de ilustres "historiadoras" é um privilégio inesquecível.
O texto entregue aos seniores, previamente preparado pela Prof.ª Rita Sarreira e centrado no Centro Interpretativo da Comunidade Judaica (CICJ) é um pequeno compêndio de informação a não perder. Vejamos:
O CICJ ocupa um conjunto de edifícios de arquitectura tradicional, conhecido por Cerca de Josefa. Integra as "Rotas de Sefarad: Valorização da Identidade Judaica Portuguesa no Diálogo Interculturas", promovido pela Rede de Judiarias de Portugal, com o apoio do Mecanismo do Espaço Económico Europeu. No CICJ estão dispostas, em quatro salas, as referências mais marcantes da comunidade judaica em Torres Vedras.
Continuando a citar a Prof.ª Rita Sarreira. "Os judeus são nómadas e semitas, descendem da tribo de Judá, uma das 12 tribos de Israel, tendo como patriarca Abraão. A partir de 70 d. C. deu-se a 2ª diáspora com a destruição do 2º Templo e os judeus dirigiram-se para o Oriente, África e Europa.
A presença de judeus, na Península Ibérica, está confirmada arqueologicamente desde o séc. II e através de documentos desde o séc. X. No tempo de D. Afonso Henriques, séc. XII, viveram vários judeus na Corte, destacando-se o rabi-mor do rei Yahian Aben - Yaied. Portugal reconheceu-lhes liberdade, exigiu-lhes obrigações ficais, e privou-os de alguns direitos. Tinha-lhes sido permitido exercer actividades agrícolas e comerciais, financeiras e artesanais. Muitos dos judeus dedicaram-se à ciência e às artes. Geralmente viveram nas áreas urbanas, em judiarias ou alfamas, cumprindo as normas estabelecidas.
Há referências, à presença de judeus em Torres Vedras, a partir do séc. XIII. Nesta época era já uma comunidade organizada e rica, pois em 1269, reinado de D. Afonso III (1210-1279) há notícias do casal Moisés e Aviziboa, grandes proprietários".
Estes dados compilados pela Prof.ª Rita Sarreira, cuja paixão pela história Local e de Portugal é merecedora de um carinho de amizade pelos seniores (alunos), leva-nos a saber que "em dezembro de 1496, com a publicação do Edito de Expulsão, foi ordenada a retirada de judeus que não se convertessem até à Páscoa de 1497. Os judeus torrienses repartiram-se entre a integração na sociedade cristã (tornando-se cristãos-novos) ou os caminhos da diáspora. No séc. XVII a Irmandade do Senhor de Cristo terá estado na origem da mudança do nome da rua CRISTÃOS NOVOS E INQUISIÇÃO".
Faleceu o sócio Joaquim Augusto Santos Pereira
O corpo estará em câmara ardente durante a tarde de hoje, dia 25 de Janeiro, na capela de A-dos-Cunhados e a missa de corpo presente será amanhã às 11 horas na Igreja de A-dos-Cunhados, seguida de funeral.
Paz à sua alma.
24/01/2019
23/01/2019
Aula aberta: Dinossauros de Portugal
Aula aberta na disciplina de "Cultura Geral" do Professor Novais Granada
Durante duas horas Octávio Mateus
deliciou o auditório sobre o tema “Dinossauros de Portugal”, com curiosidades
sobre dinossauros e outros vertebrados do Jurássico, dando relevo às
descobertas históricas neste país e à riqueza do património fóssil entre Torres
Vedras e Peniche.
Este nosso cientista lourinhanense e
exímio orador, desenrolando o tema numa narrativa apaixonante desde “Era uma
vez…”, revelou-nos interessantes conclusões de estudos científicos feitos
através das descobertas fósseis.
Explicando com certo pormenor as
características encontradas nestas espécies e juntando-lhe episódios pessoais e
breves apontamentos de humor, Octávio Mateus cativou uma plateia que mostrou
desejo em novo encontro.
Teresa Sarzedas
21/01/2019
Workshop de Sudoku - 18 de Janeiro
Neste início do ano de 2019, a Professora de Jogos de Cartas, Conceição Sousa Martins, realizou na AUTITV, no dia 18 de Janeiro, mais um Workshop de Sudoku, como aliás tem sido hábito em anos anteriores.
Este workshop foi bastante apreciado por todos os alunos que nele participaram.
Golfe Padel na AUTITV
Golfe e Padel na AUTITV
A Universidade Sénior de Torres Vedras (AUTITV) tem sido pioneira em diversas áreas sociais, culturais e desportivas.
Foi a primeira US portuguesa a Introduzir a modalidade de "Golfe" (disciplina desde 2016), cuja actividade contou, desde a primeira aula, com a adesão de alunos, professores e dirigentes.
No presente ano lectivo, surgiu a modalidade "Padel", semelhante ao Ténis, com a particularidade de ser a nossa US a primeira no país a ter esta salutar prática desportiva.
Quer o Golfe como o Padel estão ao alcance dos seniores de ambos os sexos. São modalidades praticadas em recintos ao ar livre, bem equipados e seguros: Golfe, no Campo Real (um dos melhores recintos do país) e Padel, no Clube de Ténis e Padel de Torres Vedras.
Como nota de rodapé; referir que o Padel é uma modalidade desportiva relativamente recente. Terá começado em 1969 (há 50 anos) no México.
É praticado com raquetes, em campos com 10 metros de largura e 20 de comprimento.
(Texto e foto de João Godim)
(Texto e foto de João Godim)
18/01/2019
Roteiro Fotográfico à Tapada Nacional de Mafra
Aconteceu no dia 17 de Janeiro, numa quinta-feira, o Roteiro Fotográfico à Tapada Nacional de Mafra organizado pelo professor António Lourenço Luís acompanhado pelos seus alunos da disciplina de Oficina da Fotografia.
A este grupo juntaram-se outros alunos e partirmos de autocarro para o destino.
Quando chegámos estava o staff da Tapada de Mafra à espera do grupo e deu-se início à visita. Começámos por assistir à Oficina de Apicultura onde nos foi falado da arte de cuidar das abelhas e dos benefícios que se podem receber dos seus produtos. Foi muito interessante, para ser perfeito só era necessário que estivesse um dia primaveril pois o frio que se fazia sentir era muito.
De seguida, fizemos o circuito de comboio pela Mata onde pudemos apreciar a beleza do espaço e os animais que nele habitam. Observámos os veados e os gamos e como nesta altura do ano não é costume aparecerem, não conseguimos ver os javalis.
Durante o percurso passámos pelo Pavilhão de Caça do Rei D. Carlos, pelo Forno de Cal e apreciámos alguns Azerves (estruturas de pedra em forma de semicírculo mandadas construir para servir de abrigo e refúgio durante as caçadas reais).
No final da visita, assistimos a uma demonstração de aves de rapina que eram aves muito bonitas. Um bufo rela, uma coruja e um falcão.
As alunas de Oficina da Fotografia, em ambiente tão diversos, tiveram oportunidade de demonstrar os seus dotes.
A Tapada Nacional de Mafra forma, em conjunto com o Palácio-Convento Nacional de Mafra, um único monumento. Criada no reinado de D. João V como parque de lazer da Corte, conserva um património natural de características únicas. Acolhe uma grande diversidade de flora invulgarmente rica assim como de fauna com veados, gamos, javalis, aves de rapina e muitas outras espécies menores.
Ficou a vontade de voltar na Primavera e fazer um pic-nic, pois é um serviço que está a ser desenvolvido na Cafetaria e basta ser encomendado ...
(Helena Pina)
17/01/2019
15/01/2019
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