29/11/2024
25/11/2024
Visita ao Museu Nacional da Resistência e Liberdade
No dia do 50º aniversário da libertação dos presos políticos de Peniche e integrado nas comemorações dos 50 Anos do 25 de Abril, o Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa presidiu à cerimónia oficial de inauguração do Museu Nacional Resistência e Liberdade, na Fortaleza de Peniche.
No dia 22 de novembro
fomos visitar este renovado Museu, na encosta sul da Península de Peniche sobre
as falésias, entre o porto de pesca, a este, e a Gruta da Fornilha a oeste.
Em1557, D. João III manda
aqui construir um porto , que
ficou concluído em 1645, no
reinado de D. João IV.
Por ele passaram as tropas da Restauração, no século XVII, a
família Ataíde, dada a sua relação com
os Távoras, à época perseguidos pelo marquês de Pombal, que viram as pedras de armas existentes no Baluarte
Redondo e na Porta de Armas da cidadela picadas, os batalhões da Guerra Peninsular, entre 1807
-1808, as tropas de Beresford e os seguidores D. Miguel aquando da Guerra
Civil.
No séc. XX, foi
também abrigo dos bóeres fugidos ao domínio inglês da África do Sul (faço notar que no dia da nossa visita um casal de bóeres visitava o
monumento).
Foi ainda sanatório de tuberculosos, prisão de alemães e
austríacos durante a 1ª Guerra Mundial .
Em 1934, o regime salazarista converteu-o em “ prisão politica de alta segurança” e durante cerca de quatro decadas por aqui passaram mais de 2520 opositores ao regime vigente, inscritos neste MEMORIAL
Visitámos:
o FORTIM DO REDONDO que apresenta planta circular, sendo guarnecido por canhoneiras na frente voltada ao mar. Está centrado por torre sineira setecentista de configuração contracurvada e decorada por volutas, disposta em cima de três salas, destinadas ao isolamento no tempo da prisão do Estado Novo.
Palestra sobre Psicossociologia da Pintura
19/11/2024
Assembleia Geral Ordinária - 5 de dezembro de 2024
18/11/2024
Visita ao “Atelier-Museu Júlio Pomar” e ao “Centro de Arte Moderna Gulbenkian”
Pelas 10.30 horas do dia 15 de Novembro de 2024, um grupo de 25 associados (alunos e professores) desta Universidade -AUTITV, saiu de Torres Vedras em direção a Lisboa, para aí visitar o “Atelier-Museu Júlio Pomar” e o “Centro de Arte Moderna Gulbenkian”. No âmbito da disciplina de Pintura Acrílica, esta visita de estudo teve por objetivo dar a conhecer e cimentar alguns dos fundamentos da arte moderna e da arte contemporânea.
e estende até aos dias de hoje e a todas as revoluções relacionadas com o estado do planeta. Algumas das obras são tão impactantes que dão a sensação de levarmos um murro no estômago:
17/11/2024
15/11/2024
Palestra_África e o Futuro_14.11.2024
África é um continente de riqueza inigualável, não só em termos de recursos naturais, mas também de diversidade cultural, juventude vibrante e potencial inexplorado. Com mais de 1,4 bilhão de habitantes, é a segunda maior população do mundo e a mais jovem, com 60% abaixo dos 25 anos. Essa juventude representa uma enorme força motriz para o desenvolvimento, inovação e crescimento.
A transformação digital, por exemplo, está a ganhar ritmo em várias regiões. .
No setor agrícola, África também está a emergir como um ator central. Com uma grande quantidade de terras férteis, o continente tem o potencial de ser o celeiro do mundo.
O futuro de África está a ser moldado por africanos, que estão a desafiar narrativas antigas e a construir um novo caminho de autossuficiência e inovação.
À medida que o mundo olha para o futuro, África está a posicionar-se como um dos centros emergentes de poder econômico, tecnológico e cultural. O seu potencial não é apenas para si mesma, mas para o mundo, à medida que contribui com soluções inovadoras para problemas globais. O futuro é africano.
Foi uma palestra muito interessante, na qual o orador nos elucidou sobre o futuro africano. Ficamos muito agradecidos por esta partilha.
14/11/2024
Reunião das Universidades Seniores do Oeste em Torres Vedras_13.11.2024
- Plano de atividades em conjunto 2024/2025;
- Outros assuntos de interesse.
Além da anfitriã, estiveram representadas as Universidades de Alcobaça, Alfeizerão, Benedita, Marinha Grande, Pataias e Peniche.
Por motivos de força maior, as UTIS de Caldas da Rainha, Nazaré e Rio Maior não puderam comparecer.
12/11/2024
São Martinho na AUTITV - 08.11.2024
08/11/2024
Palestra_Alimentação e Bem Estar
04/11/2024
Visita ao Museu do Aljube - Resistência e Liberdade
políticos opositores ao regime salazarista. Aqui aguardavam, com a maior angústia, a chamada para a “António Maria Cardoso”, sede da PIDE onde iriam ser interrogados, ou daí regressavam para conhecer qual o seu destino, ou melhor dizendo, para qual das prisões iriam ser encaminhados.
desde a tortura de estátua, a gota de água, o isolamento contínuo, etc. Todo o museu está impregnado de uma enorme carga dramática.
Certamente ficou na memória auditiva de todos nós o som da campainha do telefone, que na altura servia de aviso para que um dos presos fosse conduzido à sede da PIDE para interrogatório, e muito provavelmente para ser sujeito à tortura necessária para obter a confissão, ou a sua transferência para outra cadeia, o que provocava uma enorme angústia aos detidos.
de grande coragem, resistência e capacidade de sofrimento em defesa dos seus ideais. Não referiremos nomes, pois a sua lista é infindável e todos mereceriam ser citados. As fotos das fichas da prisão apresentadas num painel ilustram o elevado número de prisioneiros.
O Museu faz também uma viagem por outras prisões do então “Império Colonial Português”, mostrando as cadeias de Cabo Verde “Tarrafal”, Guiné, S. Tomé, Angola, Moçambique, Goa Damão e Dio e Timor e ainda, no continente as de Peniche, Trafaria, Caxias.
Uma das salas transporta-nos numa viagem iconográfica que ilustra o decorrer da História desde o início da 1ª República, o início da prisão até aos tempos mais recentes, passando pelo Estado Novo, o período colonialista, os movimentos de libertação das “províncias ultramarinas”, a “era da abertura marcelista”, o 25 de abril, terminando com imagens da Assembleia Constituinte.testemunho do poder, tais como o “famoso” discurso de Salazar em Braga, em 28 de maio de 1936, no qual afirma “não discutimos Deus, não discutimos a pátria, não discutimos a família, não discutimos a autoridade e não discutimos o trabalho”, e ainda alguns depoimentos de ex-prisioneiros, como testemunho da resistência: Camilo Mortágua Domingos Abrantes, de entre tantos outros.
Também podemos observar alguns exemplares de documentos censurados pelo “lápis azul” e ainda algumas normas emitidas pela PIDE, emanando diretrizes para os noticiários, ou punindo quem prevaricou, publicando “o que não devia”, como foi o caso do Diretor do Jornal República, o qual foi punido com 3 dias de suspensão.
Foi possível observar a reconstituição do equipamento e instalações de impressão de panfletos e jornais que eram publicados pelos núcleos de resistência e divulgados, sempre de forma clandestina e com risco da própria vida.
A visita termina com uma sala dedicada ao 25 de abril e uma
frase emblemática que nos ajuda a não esquecer o passado e nos encaminha para o
futuro, ainda que incerto, pelo menos melhor que o passado, “Sem memória não há
futuro”.
Zacarias Dias