No dia do 50º aniversário da libertação dos presos políticos de Peniche e integrado nas comemorações dos 50 Anos do 25 de Abril, o Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa presidiu à cerimónia oficial de inauguração do Museu Nacional Resistência e Liberdade, na Fortaleza de Peniche.
No dia 22 de novembro
fomos visitar este renovado Museu, na encosta sul da Península de Peniche sobre
as falésias, entre o porto de pesca, a este, e a Gruta da Fornilha a oeste.
Em1557, D. João III manda
aqui construir um porto , que
ficou concluído em 1645, no
reinado de D. João IV.
Por ele passaram as tropas da Restauração, no século XVII, a
família Ataíde, dada a sua relação com
os Távoras, à época perseguidos pelo marquês de Pombal, que viram as pedras de armas existentes no Baluarte
Redondo e na Porta de Armas da cidadela picadas, os batalhões da Guerra Peninsular, entre 1807
-1808, as tropas de Beresford e os seguidores D. Miguel aquando da Guerra
Civil.
No séc. XX, foi
também abrigo dos bóeres fugidos ao domínio inglês da África do Sul (faço notar que no dia da nossa visita um casal de bóeres visitava o
monumento).
Foi ainda sanatório de tuberculosos, prisão de alemães e
austríacos durante a 1ª Guerra Mundial .
Em 1934, o regime salazarista converteu-o em “ prisão politica de alta segurança” e durante cerca de quatro decadas por aqui passaram mais de 2520 opositores ao regime vigente, inscritos neste MEMORIAL
Visitámos:
o FORTIM DO REDONDO que apresenta planta circular, sendo guarnecido por canhoneiras na frente voltada ao mar. Está centrado por torre sineira setecentista de configuração contracurvada e decorada por volutas, disposta em cima de três salas, destinadas ao isolamento no tempo da prisão do Estado Novo.
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