16/11/2018

Arquivo Municipal de Torres Vedras

"Arquivos mortos" estão bem vivos!

Os seniores com mais de 60 anos vão aos arquivos motivados pela curiosidade da descoberta de documentos que digam respeito ao passado que gostavam de conhecer melhor. A procura exige alguma paciência e resilência. É um ir ao passado, ao dito de modo erróneo "arquivo morto", assim como o falso "peça de museu".
A História está viva e sempre disponível para satisfazer a nossa curiosidade.
Um grupo de alunos da AUTITV, acompanhados pelo professor Zacarias Dias, da disciplina de "Paleografia", esteve no Arquivo Municipal de Torres Vedras. Uma "aula de sapiência" dada pela Drª Paula Correia da Silva, cujo carisma fez despertar em todos nós o desejo de encetar consultas e leituras, bem como a Drª Sandra Rodrigues da Silva e a Vereadora da Câmara Municipal de Torres Vedras, Drª Cláudia Ferreira, responsável pelo Arquivo.
Uma visita que a todos surpreendeu pela positiva.
"Torres Vedras obteve a Carta de Foral de D. Afonso III, a 15 de Agosto de 1250, embora a Vila e o termo já possuíssem uma organização municipal incipiente, pelo menos desde o reinado de D. Sancho I (1185-1211)", observa o Professor Zacarias Dias.Ao longo dos tempos, o Arquivo funcionou em diversos lugares. Em 1754, "encontrava-se numa cela da prisão, no piso inferior dos Paços do Concelho"; em 1962, no Convento da Graça e desde 1997, nas instalações da Câmara Municipal nas instalações da Câmara Municipal, na Avenida 5 de Outubro".

São mais de oito séculos de "documentação" para consultar, devidamente arquivada em "cerca de 4,2 quilómetros de estantes".
História, Missão e Visão. Serviços de pesquisa documental, acesso a documentos e à internet, apoio técnico. Entrada livre, entre as 9 e as 17 horas.
Em suma, os ditos "Arquivos Mortos" estão bem vivos. O desafio esta lançado!
Até breve.

(João Godim)





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