A Profª Rita Sarreira, da disciplina de "História Local", levou alguns dos seus alunos ao Dino parque da Lourinhã, no dia 22 de Novembro.
À nossa chegada estava uma Guia que nos levou a percorrer o Trilho Temático do Jurássico: 200-145 Milhões de anos atrás.
Logo no início deste percurso vimos um dos maiores predadores marinhos, que se encontra num lago, o feroz Liopleurodon que come tudo o que se atravessa no seu caminho.
Continuando a visita, deparámo-nos com o Allosaurus, que, segundo informaçao prestada pela guia, não deixa escapar os Stegosaurus.
Mais adiante, numa clareira, é possível imaginar um confronto entre dinossauros da Lourinhã: o Supersaurus, um saurópode de 15 metros, que se mostra assustado com a presença do Torvosaurus , o maior predador terrestre do Jurássico de todo o mundo.
Depois ainda visitámos os percursos do Triásico e do Cretácico onde admirámos várias espécies de animais muito bem posicionados e onde não faltou o Tyrannosauros rex, ou o T.rex como é mais conhecido.
Em seguida fomos ao Laboratório onde nos foi mostrado o trabalho de preparação de fósseis precisamente num ninho de ovos de um Lourinhanosaurus antunesi, que está associado a um dos maiores ninhos de dinossauros da Europa e que foi descoberto na região da Lourinhã, também era um dinossauro carnívoro do período Jurássico que poderia chegar a ter entre 7 a 8 metros de comprimento.
Porém, gigantes, eram mesmo o Supersaurus Lourinhanensis e o Lourinhasaurus alenquerensis, animais tão grandes que não poderiam ser caçados por predadores solitários.
Por fim passámos pelo Museu onde algumas destas espécies estão representadas em achados de ossos recentes.
Foi em 1993 na praia de Paimogo que foi descoberto um ninho com mais de 100 ovos de Lourinhanosaurus ainda com os seus embriões e foi a partir desta data que a Lourinhã ficou conhecida como a Capital dos Dinossauros.
O espaço museológico no Dino Parque conta com o espólio da Lourinhã, descoberto e estudado nos últimos anos pelos paleontólogos do Museu, e que contribuiu para o reconhecimento dos dinossauros a nível mundial.
E assim terminou uma fantástica viagem no tempo com mais de 300 milhões de anos.
(Helena Pina)
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