30/11/2022

Participação do Coro da AUTITV no 30º aniversário Coro Juvenil T.V. Torres Vedras - 19 de Novembro de 2022

O Coro Juvenil da Cidade de Torres Vedras - Associação C.J.C.T.V., comemorou, oficialmente em 2022, 30 anos de actividade coral. Várias foram as iniciativas pautadas pelo encontro entre gerações em concertos intergeracionais únicos, onde cerca de 200 cantores dos diversos coros da Associação, representados pelo Coro Juvenil e pelo Coro Infantil da Cidade de Torres Vedras, o Melody Ensemble, antigos cantores, alunos do 1º Ciclo de Outeiro da Cabeça, Campelos e Lourinhã e, como coro convidado, o Coro da Universidade da Terceira Idade de Torres Vedras, AUTITV, no dia 19 de Novembro subiram ao palco do Teatro-Cine de Torres Vedras para o concerto do 30º aniversário. Os cantores foram acompanhados pelo ensemble instrumental CIJJ, os Keys & Friends e o grupo ART, concerto envolto em música, emoções, poesia e homenagens que ficará para sempre guardado nas memórias de todos os presentes.


Um agradecimento a todos aqueles que ao longo de 2022 participaram nas comemorações de mais de três décadas de atividade coral/musical do Coro Juvenil da Cidade de Torres Vedras – Associação C.J.C.T.V., e a todos aqueles que têm tornado possível os caminhos com que construímos os nossos sonhos.

 

Juntos, acreditámos.

Juntos, percorremos caminhos.

Juntos, conseguimos.

Juntos, damos o melhor de nós.

OBRIGADA A TODOS

Continuamos a sonhar

   Maestrina/Direção Artística, Filomena Calado

29/11/2022

TERTÚLIA - FUNÇÃO SOCIAL DOS JOGOS (na população idosa)

Teve lugar no passado dia 25 de Novembro, nas instalações da AUTITV, uma tertúlia subordinada ao tema dos JOGOS.

Ao entrar na sala, um jogo da macaca desenhado no chão, o jogo da Glória em cima da mesa, cartas espalhadas e outros objectos remetiam imediatamente para o tema e para a nossa infância/adolescência.





A Presidente (Dulce Geraldes) deu as boas vindas a todos mas não deixou de manifestar a sua opinião sobre o facto de haver uma tão reduzida afluência a estes eventos que são organizados com o intuito de promover maior convívio.

A Secretária (Maria Parreirinha), depois de saudar os presentes e de informar que a escolha do tema teve a ver com a possibilidade de, passadas que estão as restrições impostas pela pandemia, a disciplina “Jogos de Cartas” poder voltar a ser leccionada, fez um enquadramento histórico dos jogos, desde a sua remota origem, focando a importância que os mesmos sempre tiveram no desenvolvimento social e cultural da humanidade. Falou nos diferentes tipos de jogos, no prazer a eles associado e na forma como eles estão universalmente ligados ao homem, como se fossem parte da sua componente genética.


Seguiu-se uma apresentação feita pelo aluno Carlos Benavente que optou por se focar nos

jogos físicos e atléticos, dando como exemplo os Jogos Olímpicos, cuja origem e evolução abordou. Falou ainda sobre alguns jogos que se podem tornar viciantes, tendo salientado o Tetris (um dos primeiros a ser jogado em consola/computador/telemóvel) e a Raspadinha em relação à qual teceu comentários que motivaram troca da ideias e experiências, ou seja, o verdadeiro objectivo duma tertúlia. Relembrou ainda vários jogos populares tais como o chinquilho, a macaca, o lenço, o eixo, a bilharda e tantos outros tendo, uma vez mais, promovido conversas entre os presentes.

Foi depois a vez da professora Concha Sousa Martins falar na componente social dos jogos, focando a sua importância para a população mais idosa, já que foi essa a experiência que teve ao leccionar na AUTITV, durante alguns anos, a disciplina já atrás referida. Salientou os benefícios que os jogos podem dar pelo prazer que proporcionam, pelo convívio que promovem e pelo contributo para estimular a memória, o raciocínio, tomadas de decisão e outras habilidades.

Também falou dos diferentes tipos de jogos, dando exemplos de muitos deles, alguns dos quais, por terem sido jogados nas aulas e/ou por serem do conhecimento de parte dos presentes, mereceram comentários e as conversas que se pretendiam nesta tertúlia.

Concluiu a sua apresentação chamando a atenção para a importância da conduta dos jogadores que se pretende que seja SEMPRE correcta: ganhar e perder com o mesmo “fair-play”.

A Presidente (Dulce Geraldes) brindou a assistência cantando o fado “Triste Sina” que
introduziu a surpresa final: Tarot e Cartomância.

Dissertou sobre o Tarot, começando por fazer uma abordagem histórica do mesmo. Contou a sua aprendizagem com um familiar, o seu interesse e, consequentemente, a sua experiência neste jogo esotérico que apenas pratica em ambientes familiares ou restritos. Falou sobre o significado da maioria das cartas, tendo mesmo exemplificado, deitando as cartas a uma das alunas presentes que o solicitou. Referiu ainda outras formas de adivinhar o passado e prever o futuro de entre as quais salientou a leitura de borras de café e lançamento de búzios.

Finalmente a Vice-Presidente (Conceição Calhamar) falou sobre a leitura das mãos e o seu contexto histórico, sobre o significado das 4 linhas (coração, cabeça, vida e destino) e outros aspectos relevantes; falou ainda da sua experiência, tendo relatado casos particulares.

Tal como a Presidente, também alertou para os cuidados a ter nestas abordagens que poderão, quando demasiado objectivas, perturbar e causar problemas de ansiedade e outros naqueles que as solicitam.

Concluiu a sua intervenção com 3 máximas (aquilo a que resistes, persiste; o que enfrentas, desaparece e tudo o que fizeres pelos outros fá-lo também por ti) e com uma citação do realizador Manoel de Oliveira: “a inveja dos portugueses é diferente das outras – temos dificuldade em crescer porque a nossa inveja é castradora”


A tertúlia foi animada com a colaboração de todos o que em muito concorreu para que o tempo de duração previsto de 1 hora tenha duplicado.


A maioria dos presentes manifestou interesse em que voltasse a haver a disciplina “Jogos de Cartas”.

Concha Sousa Martins

25/11/2022

24 de novembro de 2022 - Palestra

DISCUTINDO A IDADE MÉDIA - TEMPOS DE LUZ OU IDADE DAS TREVAS?

Oradora: Profª Manuela Catarino


Com uma sala repleta de ouvintes interessados e intervenientes, a oradora iniciou a palestra pelo uso depreciativo do conceito de Idade Média na actualidade, fez uma breve resenha sobre a visão cr
onológica e perspectiva historiográfica.

Suportou a sua intervenção interessantíssima, com projecções de iluminuras medievais de diversas proveniências, ilustrando a discussão ao longo do tempo.

A Idade das Trevas, baseada na igreja católica, muito austera nessa época, afirmava que “Cristo não ria”. Logo, ninguém ria, mito que cai por base, ao vermos nas projecções da oradora, um anjo a sorrir e iluminuras onde várias mulheres aparecem a brincar e a rir.

Outros mitos são desconstruídos, como: a falta de higiene e do banho. Há ilustrações da época, em que homens e mulheres tomavam banho nos ribeiros e rios.

A Idade das Trevas, era considerada por muitos que a religião impedia o desenvolvimento da razão, das artes, das ciências e da cultura. Era o tempo das sombras e da escuridão.

As igrejas romanas de estreitas janelas, reduzia a luz no interior. No entanto, mais tarde, dentro da mesma época, o estilo gótico veio ampliar não só o espaço interior, como o número de janelas aumentadas na sua dimensão. Estas eram revestidas de vitrais contrariando a escuridão.

Os exemplos de invenções técnicas e artefactos para a vida quotidiana são a prova contrária da estagnação. Inventam-se os botões, os óculos, as notas musicais e o relógio mecânico que revoluciona o tempo urbano.

A vida no campo sofre o êxodo de rurais para a cidade, procurando melhor situação – significado económico-social. Refere-se à nova mentalidade medieval a frase: ”o ar da cidade liberta”.

O papel da mulher medieval é tido por alguns escritores, de relevo nulo. No entanto, a mulher rural trabalhava no campo e vendia os seus produtos em tendas. Na cidade, a figura feminina afirma-se no plano intelectual.


A palestrante refere o exemplo, de entre muitos, Christine Pizano nascida na República de Veneza que viveu em França e fora poetisa e filósofa. Era crítica da misoginia, defendendo o papel vital da mulher, no séc. XV. Não podemos esquecer que algumas mulheres na Idade Média, foram médicas, parteiras e outras profissões, todas estas documentadas.

A Prof.ª Manuela Catarino é uma estudiosa da Idade Média e citou-nos o historiador francês, Jacques Le Goff, cuja a teoria se baseia no alargamento da Idade Média até à Era Industrial, onde a transformação de tudo e todos é total.

A oradora sugeriu a leitura de dois livros: “A Verdadeira Idade das Luzes”, de Seb Falk, e “Luz sobre a Idade Média” de Régine Pernoud.

Maria João Menezes

18/11/2022

Almoço de Natal - Quita do Páteo - 19 de dezembro de 2022



Avisam-se os interessados que irão inscrever-se no almoço de “NATAL/2022”, que este decorre no restaurante “Quinta do Páteo”, na localidade de DOIS PORTOS – TORRES VEDRAS.

Ao inscrever-se na secretaria da AUTITV, deverá comunicar o facto de não ter transporte para se deslocar, para podermos disponibilizar lugares nos carros particulares dos outros colegas.

Solicita-se o mesmo aos colegas que poderão ter lugar nos seus carros e disponibilidade de levar aqueles que dele necessitem.

A Direção agradece.
A Presidente

Natal na AUTITV - 16 de dezembro de 2022

 

ÁGUA É VIDA. MAS PORQUÊ?

Decorreu no dia 17 de novembro p.p., na AUTITV, uma palestra sobre o tema Água é Vida, sendo orador o professor do Instituto Superior Técnico, Sérgio Carvalho.

Foi feita uma abordagem e um relembrar da necessidade imperiosa da água, nomeadamente no estado líquido, para todos os seres vivos, incluindo o ser humano, no funcionamento das células vivas que constituem os vários tecidos, aparelhos e organismos vivos.

A distribuição da água doce no planeta Terra, em uma percentagem muito pequena, de cerca de 3 %, disponível no estado sólido, em gelos, e no estado líquido, em águas superficiais e águas subterrâneas, é hoje motivo de reflexão e de preocupação para todos nós, dado o crescimento exponencial do seu consumo global nas últimas décadas e a escassez cada vez menor da reposição desses recursos hídricos no meio ambiente.

O conceito de “água virtual”, isto é, a água consumida por cada um de nós, ao beber, alimentar-se, vestir-se e em todas as atividades humanas, foi abordado e surpreendeu alguma assistência, habituada a considerar o consumo de água per capita, que é obtido nas nossas torneiras, através de um sistema de abastecimento de água para consumo humano.

Com efeito, cada produto que consumimos para assegurar o nosso modo/qualidade de vida, consumiu no seu “fabrico” muita água:

· a água captada para a agricultura de vegetais fruta, cereais, oleaginosas, etc

· a água necessária para a pecuária, incluindo a produção de carne, leite e lacticínios

· a água necessária para a produção de peixes e outros produtos marinhos ou aquícolas

· …..

Em suma, foi um tema interessante e que está na ordem do dia de todos nós.

Maria do Carmo Dias

Visita à Casa Dr. Jaime Umbelino e Casa das Conhas na Foz do Arelho - 15 de Dezembro


 

Visita ao CENCAL e Museu da Cerâmica nas Caldas da Rainha - 15 de Dezembro


 

14/11/2022

São Martinho na AUTITV

Sempre no encalce das festividades tradicionais do calendário gregoriano, a AUTITV no passado dia 10 de Novembro, em honra de S. Martinho, o santo da solidariedade, amizade e partilha, festejou-o com as castanhas e água-pé, que a natureza assinala como ritual de passagem à estação outonal.























Foram os alunos e professores, todos juntos, que colaboraram para uma mesa recheada de deliciosas iguarias, que degustaram durante uma tarde, cheia de movimento e boa disposição.

A abrilhantar a festa musicalmente, contámos com a presença do professor Manuel Teixeira, que tocou e cantou canções portuguesas, que animaram os presentes.


Foi uma tarde muito enternecedora, onde a alegria e a boa cavaqueira geraram, um clima de amizade entre os convivas que, se misturou com os sabores as cores e o espírito do bem. “Bem hajas S. Martinho”.

M. Parreirinha

07/11/2022

Palestra_Discutindo a Idade Média - tempos de luz ou idade das trevas? - 24.11.2022


 

Concerto das Rosas - Coimbra

No dia 5 de Novembro, o Coro da Autitv, foi convidado a participar no Concerto das Rosas, em homenagem à Rainha Santa, organizado pela Aposenior - Universidade Sénior de Coimbra.
Chegados à bela cidade do Mondego, foi-nos servido um variado almoço buffet, no restaurante situado no último andar do Estádio Municipal "Cidade de Coimbra" onde joga a Académica. A boa disposição reinou e as fotografias foram muitas para mais tarde recordar os momentos de amizade.

A bela Igreja de Nossa Senhora da Graça, considerada Monumento Nacional e inserida no conjunto "Universidade de Coimbra - Alta e Sofia" classificado como Património Mundial da Unesco, foi o palco das actuações.
O Coro Misto da Aposenior, dirigido pelo Maestro Avelino Correia, o da Autitv pela Maestrina Filomena Calado e o Coro Adayeus da Universidade Sénior da Coruña, sob a regência da Maestrina Raquel Rodriguez, estiveram à altura de um grande espectáculo musical que terminou em apoteose com vibrantes aplausos, na peça conjunta de Mozart - Dona Nobis Pacem.
Este concerto festejava também o 16º aniversário da Universidade Sénior e, em momento de confraternização, todos foram convidados a degustar o respectivo bolo.
Regressámos a Torres Vedras de "alma cheia" pelo desempenho do Coro que deixou a Autitv bem representada. Um agradecimento à Maestrina Filomena Calado pela dedicação e aos jovens que nos acompanharam pela frescura que imprimiram às nossas vozes. 
Estamos todos de Parabéns!

Maria Manuela Estêvão

Sessão: Comunicações de emergência / Exame da vítima / Suporte básico de vida _ 18 de novembro de 2022

 


Palestra_Água é Vida! Mas Porquê?!_17 de novembro de 2022


 

04/11/2022

Visita de Estudo à Universidade dos Valores de Mafra

Fomos a Mafra em dia de “aberta outonal”, respirando azul e sol, em busca de valores Universais – OS DOZE – que divertidamente reencontrámos, espalhados pelo verde espaço dos jardins do Palácio dos Marqueses de Ponte de Lima., num alegórico labirinto de procura.

Mas o que é, então, a UNIVERSIDADE DOS VALORES?

Reconhecida pela UNESCO como única na Europa, ensina-nos a História da envolvência cultural da corte de D. João V, na vila de Mafra, onde os Marqueses de Lima, Senhores de cultura, se haviam instalado. A aproximação destes à família real proporcionou ao rei a utilização do palácio dos Marqueses, enquanto decorriam as obras do Palácio real, anexo ao Convento. Uma longa alameda unia os palácios por onde a nobreza se deambulava, estrada real que ainda existe, ligando o centro de Mafra à cidade velha, animada atualmente pela população.

Em ruínas durante séculos e após restauro demorado, o Palácio dos Marqueses é, desde 2016, um espaço onde saber e valores se entrelaçam para promover no visitante uma reflexão sobre o seu lugar na Natureza e na sociedade envolvente e o seu contributo para o bem comum.

Aí, através de diversas atividades de desenvolvimento e interação ,somos levados a fazer escolhas, descobrindo soluções criativas e de acordo com a sensibilidade e essência de cada um.

Será, em suma, um Museu de Valores Universais onde investigação, educação, espiritualidade, cultura, tecnologia e entretenimento se complementam e nos enriquecem.

Se em Constância fomos «Poesia» de Peixoto e Camões, em Mafra fomos “Senhores de um palácio encantado” procurando Valores Universais e primordiais à relação com o “Outro”.

Voltámos mais sábios e conscientes de que somos “Cordas” do Universo, em busca da Paz e da Espiritualidade do tal 5º Império de que nos falou Fernando Pessoa e, antes dele, o Pe António Vieira.

Que cada Um de nós continue a alimentar Corpo e Alma com os necessários “Especiarias” e “Valores” que permitam aguentar a espera de “ D.Sebastião” que virá? … Talvez não !

Gratidão e Amizade, Odete Bento.

3 de novembro/22

São Martinho na AUTITV - 10.11.2022


02/11/2022

Pontes de encontro de gerações – Aula de Cordofones

Na passada terça-feira dia 25 de outubro de 2022 a Turma 2ºA da Escola Básica Padre Francisco Soares e a Turma 2ºB da Escola Básica da Conquinha foram até à “Associação para Universidade da Terceira Idade”.

Foi uma atividade muito interessante dinamizada pela Biblioteca Municipal de Torres Vedras, por seniores da Universidade e pelo professor Joaquim Gonçalves.

Nesta aula aberta cada um de nós teve a oportunidade de tocar um instrumento.

Toda a orquestra sénior e o seu maestro estavam muito bem dispostos. Cantaram e tocaram músicas tradicionais sempre muito sorridentes.

As duas Turmas de 1º ciclo e as suas professoras foram muito bem-recebidas na Universidade. O espaço amplo em que decorreu esta aula foi muito apropriado para o nosso convívio. Gostámos muito de cantar “Laurindinha (Laranja laranja)”, “Ó Rosa arredonda a saia”, “Maneio” e outras canções tradicionais muito alegres.

Todos nós adorámos esta atividade. Foi muito enriquecedora e divertida!

Autores desta notícia: Alunos da Turma 2ºB da EB da Conquinha, alunos da Turma 2ºA da EB Padre Francisco Soares e professoras Ana Tente e Susana Vieira