04/11/2022

Visita de Estudo à Universidade dos Valores de Mafra

Fomos a Mafra em dia de “aberta outonal”, respirando azul e sol, em busca de valores Universais – OS DOZE – que divertidamente reencontrámos, espalhados pelo verde espaço dos jardins do Palácio dos Marqueses de Ponte de Lima., num alegórico labirinto de procura.

Mas o que é, então, a UNIVERSIDADE DOS VALORES?

Reconhecida pela UNESCO como única na Europa, ensina-nos a História da envolvência cultural da corte de D. João V, na vila de Mafra, onde os Marqueses de Lima, Senhores de cultura, se haviam instalado. A aproximação destes à família real proporcionou ao rei a utilização do palácio dos Marqueses, enquanto decorriam as obras do Palácio real, anexo ao Convento. Uma longa alameda unia os palácios por onde a nobreza se deambulava, estrada real que ainda existe, ligando o centro de Mafra à cidade velha, animada atualmente pela população.

Em ruínas durante séculos e após restauro demorado, o Palácio dos Marqueses é, desde 2016, um espaço onde saber e valores se entrelaçam para promover no visitante uma reflexão sobre o seu lugar na Natureza e na sociedade envolvente e o seu contributo para o bem comum.

Aí, através de diversas atividades de desenvolvimento e interação ,somos levados a fazer escolhas, descobrindo soluções criativas e de acordo com a sensibilidade e essência de cada um.

Será, em suma, um Museu de Valores Universais onde investigação, educação, espiritualidade, cultura, tecnologia e entretenimento se complementam e nos enriquecem.

Se em Constância fomos «Poesia» de Peixoto e Camões, em Mafra fomos “Senhores de um palácio encantado” procurando Valores Universais e primordiais à relação com o “Outro”.

Voltámos mais sábios e conscientes de que somos “Cordas” do Universo, em busca da Paz e da Espiritualidade do tal 5º Império de que nos falou Fernando Pessoa e, antes dele, o Pe António Vieira.

Que cada Um de nós continue a alimentar Corpo e Alma com os necessários “Especiarias” e “Valores” que permitam aguentar a espera de “ D.Sebastião” que virá? … Talvez não !

Gratidão e Amizade, Odete Bento.

3 de novembro/22

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