Aguarela do livro Diário de uma Cidade
de António Bártolo
de António Bártolo
Minha cidade
Minha vaidade
Que a esp´rança veste
Terra prendada
Abençoada
P´la luz do Oeste
Ó Torres Vedras
As velhas pedras
Da tua história
São asas leves
São horas breves
De tanta glória
Entre colinas
Verdes campinas
Searas crescem
E ao toque doce
Que a brisa trouxe
Amadurecem
Tens riso e graça
Quando em ti passa
Teu Carnaval
Cabeças loucas
Palavras ocas
Nada achas mal
Tuas vielas
Brancas, singelas
No casario
São como braços
Que dão abraços
Até ao rio
Mais longe o mar
Que o teu olhar
Beija e afaga
E o vento sul
Pintou de azul
Que nunca apaga
Minha vaidade
Que a esp´rança veste
Terra prendada
Abençoada
P´la luz do Oeste
Ó Torres Vedras
As velhas pedras
Da tua história
São asas leves
São horas breves
De tanta glória
Entre colinas
Verdes campinas
Searas crescem
E ao toque doce
Que a brisa trouxe
Amadurecem
Tens riso e graça
Quando em ti passa
Teu Carnaval
Cabeças loucas
Palavras ocas
Nada achas mal
Tuas vielas
Brancas, singelas
No casario
São como braços
Que dão abraços
Até ao rio
Mais longe o mar
Que o teu olhar
Beija e afaga
E o vento sul
Pintou de azul
Que nunca apaga
Maria do Espírito Santo Miranda
2 comentários:
Para ilustrar tão bela poesia,só uma bela aguarela.
Dois queridos artistas da
nossa cidade.Bonita postagem.
O regresso da Alcinda deu frutos: bonita aguarela, boa poesia.
Beijinhos.
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