VIAGEM AO PORTO

Nos passados dias 16 e 17 viajaram até ao Porto 53 elementos da AUTITV. Tratava-se essencialmente de uma viagem de estudo que ficou enquadrada nas festas do fim do ano lectivo e por outro lado assinalou o bicentenário da segunda invasão francesa.
Uma palavra de elogio para a professora Rita Sarreira a quem se deve a programação e orientação deste evento. Não foi provavelmente por interferência sua mas até o tempo ajudou.
Falou-se de Soult mas, fique bem claro, não lhe fomos prestar qualquer homenagem, nem a ele nem aos seus soldados.
Os horários foram cumpridos e ainda não eram 11 horas já estávamos no Miradouro da Serra do Pilar a admirar o vasto panorama da cidade do Porto. Depois, através do tabuleiro inferior da Ponte D. Luís, fomos visitar a Sé e o seu museu.
Uma prova de vinhos antecedeu o almoço. Tudo na zona da Ribeira.
E aí, junto ao monumento das Alminhas, é que aconteceu as homenagens que levávamos no coração. Próximo do local onde se deu o desastre da Ponte das Barcas um baixo-relevo do escultor Teixeira Lopes relembra a morte das centenas de pessoas afogadas nas águas do Douro. Olhávamo-nos uns aos outros e nada mais podíamos fazer nem dizer.
Não mereceu qualquer elogio da nossa parte a obra em ferro, também alusiva ao mesmo desastre, da autoria de Souto Moura.
Depois, um cruzeiro chamado das seis pontes, levou-nos a admirar essas obras que estabelecem as ligações entre as duas margens e uma visita a uma das conhecidas caves de Gaia onde, como devem calcular, houve prova de vinhos.
Instalados e jantados em hotel da cidade, cada um rumou livremente pelas ruas da invicta. No segundo dia às 10 horas entrávamos na Casa da Música que ficámos a conhecer através das explicações de guia local.
Seguiu-se a visita à Igreja de São Francisco. Depois foi o Palácio de Cristal onde almoçámos. Ao lado, no edifício da biblioteca, percorremos uma exposição alusiva à 2ª. Invasão francesa.
Ainda faltavam as visitas ao Museu Soares dos Reis e Palácio da Bolsa. Foi o que aconteceu. Visitas muito esclarecedoras pois mais uma vez com o acompanhamento de guias locais.
Não havia sinais de cansaço mas o programa tinha que ser cumprido e o documento que nos havia sido distribuído estabelecia o regresso a Torres Vedras onde chegámos perto da meia-noite. Nas despedidas davam-se BIBAS AO PORTO E AO SEU BINHO.

Joaquim Cosme