29/01/2018

Museu Nacional do Traje e Museu Nacional do Teatro e da Dança


No dia 26 de Janeiro, alunos da disciplina de "Costura", acompanhados pela Professora Ana Fernandes, visitaram o Museu Nacional do Traje.
O sócio aluno João Gouveia, esteve no local e efectuou  a seguinte reportagem:

" Triângulo museológico: Traje, Teatro, Dança

Ir a um museu e ver três museus mais um parque botânico, não é trivial em Portugal e na Europa. O cartaz anunciava uma visita de estudo ao "Museu Nacional do Traje e Museu Nacional do Teatro e Dança". A AUTITV promove a oportunidade, os seniores agradecem, e o saber nunca se perde, mesmo quando o "sermão" temático é repetido. 
Chegámos ao Museu do Traje (Lisboa), pelas 14.45 horas, e logo tiveram início as démarches para a visita. Helena Carronda, dirigente da AUTITV e a Prof.ª Ana Fernandes, das disciplinas de Costura e Artes Decorativas estabeleceram os contactos necessários. Pouco depois, é dado início à visita (neste caso, às visitas).
A comodidade dos seniores (alunos) é um bónus da idade. Sobe-se a escadaria de mármore com 32 degraus. O roteiro começa pelo Museu do Traje, salas com peças de vestuário confeccionadas os séculos XVIII, XIX e XX. O traje mais antigo data a 1780.
A exposição reúne cerca de 70 mil peças, com destaque para a roupa feminina (vestidos, camisas de dormir em algodão branco, tocas, etc.) e alguma roupa masculina (casacão, colete e calção). Predomina o estilo francês. Não tivemos "guia", o que causa alguma imitação informativa e histórica. Visita rápida, contrário ao que é recomendado. À porta do Museu do Traje estão algumas placas, uma das quais cita o "Prémio atribuído pelo Conselho da Europa".

Já no pátio, com alguma ameaça de chuva, surge um "guia" a nos encaminhar para o parque botânico (vimos de passagem) com ligação ao Museu do Teatro e da Dança. 
Aqui tivemos guia (Ana Leitão) que nos deu preciosa informação. O Teatro em um museu em transição (...). A Dança está ali num espécie de colete-de-forças, quando há muito para expor. Ao todo (Teatro e Dança) têm mais de 300 mil peças. Muitas à espera de espaço.
Foi a visita possível a um lugar que bem se pode designar por triângulo museológico: Traje, Teatro, Dança... mais um jardim botânico! A boa impressão ficou e certamente que outras observações são feitas. Teatros e jardim a merecer mais atenção por parte do Ministério da Cultura. 
Registar, em média, 40 mil visitantes/ano (2500/mês, 8 por dia), são números que ficam muito aquém do desejável. É preciso investir e criar dinâmicas promocionais e informativas. Os museus não são peças mortas e, tal como em todas as áreas culturais, precisam dos vivos para serem reconhecidos. A Bem da cultura."
J. G.

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