30/01/2023

Visita de estudo ao Museu do Azulejo


Ainda a propósito da visita de estudo ao museu do azulejo. Foi uma visita que me que me agradou particularmente e me surpreendeu.

Para mim foi uma autêntica viagem no tempo através do azulejo, desde as suas origens no século XVI até ao século XX.

Neles estão representados desde o século XVI até ao século XX, os vários estilos de pintura desde o clássico azul e branco, à policromia e geometria árabes, e os muitos artistas desde os mais famosos até aos menos conhecidos.

A designação do nome "azulejo" provém do árabe e traduz-se por pedras coloridas, segundo nos explicou a senhora que nos serviu de guia.

Nos vários temas retratados, assistimos a uma perfeita simbiose entre o sagrado e o profano.

Iniciando a visita, contemplamos os ricos motivos geométricos de origem árabe do século XVI, que me fazem saltar á memória uma visita que fiz à uns anos ao palácio de Alhambra, o último reduto de ocupação árabe na península ibérica, na cidade de Granada em Espanha, que são uma autêntica maravilha.

Um dos painéis que me surpreendeu, foi a Lisboa do século XVII retratada e pintada a azul e branco, antes do terramoto de 1755 que conta com 23 metros de comprimento.

Outro painel logo à entrada ocupa uma parede de alto a baixo, e representa o nascimento de Jesus Cristo, pintado a cores.

São muitos os temas religiosos retratados e explicam-se pelo poder económico que a instituição Igreja detinha e por isso encomendava para enriquecimento das suas igrejas. Outros temas, ocupavam-se das estações do ano das colheitas ou da mitologia.

Saltamos para o século XX e assistimos ao resultado evolutivo destes quatro séculos de técnicas de pintura no azulejo, patentes nas estações do metro e em edifícios governamentais assinados pelos nomes dos grandes artistas portugueses. No final da visita os alunos da disciplina de pintura em azulejos, experienciaram um «workshop» promovido pela instituição, escolhendo um dos temas proposto para pintar.

Salvador Ferreira

Biblioteca Nacional



A 27 de janeiro de 2023, a professora Maria Rita Sarreira e os alunos de História de Portugal foram visitar foram visitar a BIBLIOTECA NACIONAL DE LISBOA.

Sob a direção de Manuel dos Santos Estevens (1913-2001), iniciou - se o processo para a nova Biblioteca Nacional, em 1951, que segundo proposta de Ministro Duarte Pacheco (1900 -1943) devia ficar integrado na Cidade Universitária.

O arquiteto Porfírio Pardal Monteiro (1897-1957) foi contratado em 1952, para conduzir o projeto, aprovado em 1955 pelo Ministro das Obras Públicas Engenheiro Arantes de Oliveira (1907 -1962).

Em 1957 morreu Porfírio Pardal Monteiro. Em 1967 a obra é entregue aos sobrinhos António Pardal Monteiro (!928 -2011) e seu filho João Pardal Monteiro ((1954). Em 14 de outubro 1968 iniciou –se a transferência do espólio do antigo Convento de São Francisco em Lisboa. Em 10 de abril de 1969, o Presidente do Conselho de Ministros, Prof. Marcelo Caetano (1906 -1980) e o Presidente da República Almirante Américo Tomaz (1894 -1987) inauguraram o edifício, ainda com alguns setores por funcionar.

Em 14 de outubro 1968 iniciou-se a transferência do espólio do antigo convento de São Francisco em Lisboa. Em 10 de abril de 1969, o Presidente do Conselho, Prof. Marcelo Caetano (1906 -1980) e o Presidente da República Almirante Américo Tomaz (1894 -1987) inauguraram o edifício, ainda com alguns sectores por funcionar.

No exterior apresenta um ajardinamento naturalista, concebido para realçar o edifício e uma arborização junto aos limites do terreno, para promover a defesa contra os ventos e fazer integração paisagística com o parque do Campo Grande, hoje , Jardim Mário Soares.

Apesar do vento agreste e frio, olhámos os baixos relevos da Fachada Principal, obra de Leopoldo de Almeida(1898 -1975) . E um pouco mais longe contemplámos as estátuas de: Eça de Queirós de Álvaro Brée; Fernão Lopes de Martins Correia; Gil Vicente de Joaquim Correia; Luís de Camões de Euclides Vaz.

Entrámos no ANFITEATRO, onde fomos recebidos pela Dra. Isabel Évora, que nos explicou como se construiu o edifício e nomeou os setores, que iriamos visitar.

Ao subir as escadas chamou a nossa atenção para a obra de Raul Lino (1874-1976) nas paredes laterais, dedicada aos Descobrimentos.

Daqui dirigimo-nos para ver o DEPÓSITO LEGAL

É obrigatório entregar ao Depósito Legal 15 exemplares de cada obra impressa ou publicada em qualquer ponto do país, seja qual for a sua natureza e o seu sistema de reprodução, e as impressas no estrangeiro por editor domiciliado em Portugal. Duas ficam na Biblioteca Nacional e as restantes são entregues a outras bibliotecas no país. Estão isentos de depósito legal trabalhos de impressão sem valor como publicação bibliográfica, cartões de visita, cartas e sobrescritos timbrados, facturas comerciais, títulos de valores financeiros, etiquetas, rótulos e calendários, álbuns para colorir, cupões e outros equivalentes.

Também no Depósito Legal entra um exemplar de todos os jornais publicados no país, todas as revistas, documentos cartográficos e iconográficos e reimpressões de obras publicadas há menos de um ano. .
No caso dos jornais, o cumprimento da obrigação do Depósito Legal das edições em formato impresso, pode ser substituída pelo auto-depósito em formato digital.

Ali perto fomos ver a SALA DE PREVENÇÂO E CONSERVAÇÃO

Nesta sala desenvolvem-se atividades de expurgação, conservação e restauro. Pudemos ver os técnicos a trabalhar, e foi-nos explicado como executavam a sua tarefa. Gostámos muito de ver como se fazem os diferentes tipos de restauro. Nesta imagem procede-se ao restauro de um documento antigo.

Em seguida fomos à SALA DE LEITURA.

É acessível a maiores de 18 anos ,mas implica a obtenção de Cartão de Leitor (pago), que deve ser solicitado no balcão da Área de Referência Geral.

Tivemos ainda contato com Catálogo Geral e seu funcionamento.

Visitámos a referida sala ,onde contemplámos a tapeçaria de Portalegre “LEITURA NOVA” de Guilherme Camarinha (1912 -1974).



No 4º andar estão cerca de 350 000 livros. Ocupa um espaço que tem 40 metros de comprimento por 15m de largura. A cada seção chama –se comboio de livros (é um comboio parado). Vimos o seu funcionamento com a Sala de Leitura.

Fomos ainda ver a área de LEITURA PARA DEFICIENTES VISUAIS. Integra e produz, desde 1969, obras em Braille e livros sonoros.

Os serviços estão acessíveis a qualquer cidadão deficiente visual, que tem de fazer a sua inscrição. As obras podem ser requisitadas. Também se emprestam obras em Braille, ou o fornecimento de fotocópias.

Para terminar a visita, tirámos uma foto com a Dra. Isabel e agradecemos o seu óptimo trabalho. Fizemos, em seguida um intervalo de 15 minutos.

Em seguida atravessámos o Jardim Mário Soares.

E, dirigimo-nos para a Igreja dos Santos Reis Magos (vulgo do Campo Grande).

IGREJA DOS SANTOS REIS MAGOS

Remonta ao séc. XVI. Foi quase destruída pelo terramoto de 1755. A fachada apresenta novo projeto com um portal rematado por cornija rematado com chaveta , sobrepujado de 3 janelões e um oculo remontado no frontão triangular encimado de cruz, datada do final do séc. XIX.

No interior salientamos o retábulo de talha dourada no altar – mor com cenas figuradas dos Reis Magos, no alçado lateral da Epistola cenas da Natividade e cenas da Circuncisão no alçado lateral do Evangelho.
Maria Rita Sarreira

24/01/2023

Visita ao CAC - Centro de Artes e Criatividade


O Santoral de 26 de Janeiro, dia de São Timóteo, levou um grupo de muitos alunos da AUTITV a visitarem a exposição que está patente no C.A.C. sobre o Carnaval «A Mascarada».

Tivemos a gentileza e o saber do excelente «Anfitrião» da nossa visita, o Historiador Álvaro Costa matos, que nos ilucidou sobre as fases da «Mascarada Política» do notável «Rafael Bordalo Pinheiro».

Uma visita muito agradável, em que todos estavam atenciosamente a ouvir o nosso anfitrião.

A visita não foi concluída com ida ao 2º piso em virtude do mau tempo que se adivinhava.

Mais uma vez, os alunos visitantes, passaram uma tarde agradável, e de saudável convívio.

Todos estamos de Parabéns.

Um agradecimento ao historiador Álvaro Costa de Matos, em nome da AUTITV.

Luís Dias Duarte 

23/01/2023

Conferências na AUTITV_Segurança

Nos últimos 3 meses, com uma assistência muito interessada, decorreram várias conferências, tendo por tema:




1 – SEGURANÇA DE PESSOAS (Suporte Básico de Vida e Socorrismo)

COMUNICAÇÕES DE EMERGÊNCIA, com a importante colaboração de

JOSÉ FIGUEIREDO

(Bombeiro Chefe dos Bombeiros Voluntários de Torres Vedras)


Apresentadas diversas ações como por exemplo A IMPORTANCIA DE SABER LIGAR O “112”, sendo enfatizado que, nesta ligação telefónica, a simples, mas importante informação exata do local em que se encontra a vitima, indicando um ponto de referencia, é essencial para o êxito da ação, que pode salvar uma vida.

Foi aventada a hipótese de se poder marcar fazer uma visita ao Quartel dos Bombeiros.


2 – SEGURANÇA DE BENS – COMBATE A INCENDIO URBANO E RISCO DE INCÊNDIO DE MATERIAS PERIGOSAS, também com a excelente apresentação do

ENGº. JOSÉ BARREIRA ABRANTES

(Ex-Comandante dos Bombeiros Voluntários de Torres Vedras)


Focalizou diversas ações do ponto de vista da segurança, como seja a divisão mais perigosa de uma habitação (a cozinha) e como atuar em caso de incendio.

Neste caso, o erro mais comum é tentar apagar com água, um incendio na frigideira. Aprendemos que colocar uma tampa em cima do foco de incendio, muitas vezes, esse abafamento resolve a situação.

Na extinção de incendio proveniente de eletricidade, também jamais se deve utilizar água.

O conhecimento do uso de extintores, que algumas pessoas possuem, mas não sabem usar devidamente, embora estes aparelhos venham com rótulos acerca do funcionamento.

O mais importante, na sua utilização, é que o pó do extintor seja dirigido para a base do incendio e em pequenas quantidades, até à completa extinção do incendio.

Isto é: Não se deve descarregar o conteúdo do extintor de uma só vez.

Estão aqui apenas algumas das muitas noções, que foram muito uteis e que todos desejam não ter de vivenciar.

Por fim, a frase muito batida nestas ações: “Primeiro, está a sua segurança”. Atue apenas se houver condições de segurança.


Ficou a promessa de num futuro breve, podermos efetuar um simulacro de incendio e de terramoto.

Raul Ribeiro


CAMINHAR com S. GONÇALO de LAGOS a TORRES VEDRAS

Visita efetuada, no dia 19 de janeiro de 2023, pela professora Maria Rita Sarreira, com os alunos de História Local, à Exposição “Caminhar com S. Gonçalo de Lagos a Torres Vedras”, organizada pelo Museu Municipal de Torres Vedras, no âmbito das comemorações evocativas dos 600 anos da morte de S. Gonçalo de Lagos, Padroeiro de Torres Vedras e de Lagos.

Foi nossa guia a Doutora Isabel Luna investigadora e principal obreira da referida exposição, a quem a professora e os seus alunos deixam um grande abraço de agradecimento, por todo os conhecimentos que nos transmitiu, durante cerca de três horas, sempre com grande entusiasmo e rigor, percorrendo os seis núcleos desta exposição, que passo a enumerar.

Núcleo I
- Dedicado a S, Gonçalo de Lagos que nasceu em Lagos, em torno de 1360 e faleceu em Torres Vedras em 1422. Foi proclamado Bem - Aventurado pelo povo e beatificado pelo Vaticano em 27 de maio de 1778.

No séc. XX, o seu dia de Santo é celebrado a 27 de Outubro.

Núcleo II - Tomámos contato com as diversos retratos de S. Gonçalo, desde a representação na tampa tumular executado em 1518, tábuas pintadas, conjunto azulejar da Portaria do Convento da Graça de Torres Vedras, esculturas barrocas, registos devocionais em forma de estampas e as estátuas de Lagos e de Torres Vedras, respetivamente de Tolentino Albergaria (2001) e Rogério Abreu(2015).

Núcleo III - Referência à mais antiga biografia datada de 1604, da autoria de D. Frei Aleixo de Menezes (1599 – 1617) que foi prior do Convento da Graça de Torres Vedras. Os azulejos do Convento da Graça narram a vida de D. Aleixo, no momento em que toma posse no Convento da Graça até ao desembarque em Goa, depois da sagração como Arcebispo

Núcleo IV - Enumera os inúmeros milagres atribuídos a S. Gonçalo , 40 dos quais estão registados em documentos de autentificação. O mais famoso foi o do rei D. Pedro III, a quem o Santo terá curado uma chaga numa perna.

Núcleo V - A Igreja da Graça , acolheu na parede lateral do altar – mor, a arca - relicário do Santo executado em janeiro 1518 procurada pelos devotos para tirar terra para as curas.

Este relicário seria um cinófilo e não um túmulo relicário. pois que foram trasladados para o altar de S. Gonçalo os restos mortais do Santo, que estariam colocados num cofre, no nicho gradeado da capela –mor, onde está um painel de azulejos , colocado em 1640 com inscrição.

Núcleo VI - A partir do séc. XX , a memória facultativa de S. Gonçalo de Lagos passa a obrigatória e a celebrar-se em 27 de outubro no Patriarcado de Lisboa e Arquidiocese do Algarve, embora o Martirólogo Romano registe 15 de outubro, como dia da sua morte.

Na Igreja de Nª Sª da Graça, no 1º altar da entrada, no lado esquerdo, está a escultura do Santo e as suas relíquias que foram trasladadas para este local em 1784 por determinação de D. Pedro III, que ofereceu um novo relicário- cofre, revestido a brocado de ouro, que foi guardado numa urna de madeira com os atributos do beato: livro, torre e barco.

Passámos, nesta tarde de inverno chuvosa, óptimos momentos de reflexão sobre uma época longínqua, mas ainda presente.

Maria Rita Sarreira

Tertúlia_Viagens de Sonho, a viagem começa quando a pensamos - 20 de janeiro

Eram três horas da tarde quando transpus a porta da AUTITV, o céu estava cinzento e caía uma chuva miudinha, um tempo que daria para dormir, ou talvez para estar aborrecido, mas na AUTITV, nunca há dias cinzentos!...

E dou comigo numa sala a fazer parte duma Tertúlia, onde se falava de viagens, mais propriamente, «VIAGENS DE SONHO».

A sala estava cheia e o mentor da tertúlia, professor Moedas Duarte, ia falando deste assunto, nomeando vários livros onde se descrevem viagens.

Também várias pessoas nomearam livros e autores, chegando algumas a contar aventuras vividas nessas viagens.

Foi na verdade uma tarde que valeu a pena, e eu, agradeço à AUTITV e a todos os colaboradores, mais estes momentos de bem estar.


O meu agradecimento também para o professor Moedas Duarte.

Bem Hajam

Maria Helena Leonardo

20/01/2023

Janeiras

Cumprindo a tradição, no dia 5 de janeiro deste ano (2023), a AUTITV foi cantar as Janeiras na Câmara Municipal de Torres Vedras, perante a Vice-Presidente, respetivos vereadores e público, uma vez que a Sr.ª Presidente estava ausente em serviço.


Actuou em primeiro lugar o grupo de Cavaquinhos da AUTITV, acompanhado por um Coro de alunos da escola Padre Vítor Melícias, com um dos alunos a actuar como solista.


Logo de seguida, foi a vez da Tuna da AUTITV deliciar os presentes com a sua atuação. Seguiu-se a degustação de bolo rei e vinho do porto, simpática oferta da Câmara Municipal.


No dia 6 de janeiro, desta vez no Mercado Municipal, actuou o Coro da AUTITV, perante a Senhora Presidente da Câmara, respetivos vereadores e público.

Foram momentos de alegria bem passados que, obviamente se repetirão nos anos vindouros, cumprindo a tradição.

Bem hajam a Câmara Municipal, a AUTITV e o público da nossa bela cidade.

Helena Carronda

18/01/2023

CASA MUSEU Dr. JAIME UMBELINO

CASA MUSEU Dr. JAIME UMBELINO (visita efetuada no âmbito da disciplina de História Local , pela Professora Maria Rita Sarreira)



A “Casa Museu” fica situada, no centro da Foz do Arelho, na rua da Igreja da Foz, chama-se também “Casa do Arco”.

Aqui nasceu o Dr. Jaime Umbelino a 5 de Março de 1916. Tinha quatro anos quando veio com a família para Torres Vedras, onde viveu sempre, tornando-se torriense.

Aos 19 anos iniciou a sua carreira de escriturário na Conservatória do Registo Civil de Torres Vedras.

Apesar da sua responsabilidade familiar e dos compromissos profissionais licenciou – se em Filologia Românica, na Faculdade de Letras de Universidade de Lisboa.

Passou então, a dedicar-se ao ensino liceal e técnico. Como responsável pedagogo e profundo conhecedor da Língua Portuguesa instruiu muitíssimos alunos de toda a região.

Foi um dos fundadores do Jornal “Badaladas” a par do Pe. Joaquim Maria de Sousa e Diretor do Jornal do Torriense. Dirigiu a Biblioteca de Torres Vedras e participou muito ativamente em diversas obras de carater social e assistencial. Tem diversas obras publicadas.

Jaime Umbelino (1916-2007) em testamento, datado do ano de 2006, deixou a sua casa de família à Junta de Freguesia da Foz do Arelho, com a indicação de que a mesma fosse transformada em Museu.

Foi uma atitude muito acertada, porque Casas-Museu (ou Museu-Casa) são relevantes para a comunidade, como preservação e divulgação de uma determinada época, através da mostra de objetos, devido à arquitetura original do imóvel e, da manutenção de todo um ambiente em que o morador, bem como a sua família, viveram.

Possui um jardim interior, dois anexos, arrecadações e logradouro, que nos oferece um olhar histórico sobre as vivências e os costumes do séc. XX.

Terminada a visita, fizemos um pequeno passeio até à Casa das Conchas.

Além de sermos sempre acompanhados pela beleza e o encanto da Foz, pudemos ver na colina as instalações do INATEL, próximo ao local onde esteve situado o Chalet de Francisco Grandella (1853 -1934), passámos junto à Capela de Santa Matilde, à Escola Primária da Foz de Arelho, mandada construir por Grandella, inaugurada em 1910, com o nome do republicano Bernardino Machado e ainda hoje a funcionar, e ao Palacete do Visconde Almeida Araújo, obra acabada em 1904, que mantém o “ charme de chalet” construído no início do século passado.

Para finalizar visitámos a Casa das Conchas





Situada na Casa dos Barcos, na Avenida do Mar, tem cerca de 1000 espécies de conchas e búzios e dá especial atenção à fauna malacológica da Lagoa de Óbidos.







Maria Rita Sarreira

Visita ao Borboletário Tropical e Museu Ibérico de Arqueologia e Arte

A professora de História de Portugal, Maria Rita Sarreira, no dia 16 de novembro de 2022, foi com os seus alunos visitar o Borboletário Tropical , em Constância, que está inserido no Parque Ambiental de Santa Margarida e, o Museu Ibérico de Arqueologia e Arte, em Abrantes.

Após uma viagem, de início um pouco sonolenta, um pequeno almoço na auto- estrada de serviço de Santarém, que nos despertou, chegávamos ao Borboletário Tropical.

As Guias que nos atenderam, numa pequena sala, deram –nos uma explicação sobre o ciclo de vida das borboletas.

De seguida, ao conviver com estes animais, começámos por pô-los em movimento com o barulho dos flaches das máquinas fotográficas e, eles interagiram connosco em “danças rodopiantes”.

Pudemos observar a chamada “ maternidade” com as crisálidas suspensas e algumas pequenas borboletas que começavam a nascer.



Em volta, num ambiente arborizado, as borboletas continuavam ao mais pequeno barulho a abrir as suas asas e deliciar –nos com as maravilhosas cores e…o barulho dos flashes não parava. Foram momentos inesquecíveis…


Eis as borboletas que nos encantaram !!!

A caminho de Abrantes, parámos para um almoço. Estava na hora… Viveram-se momentos de agradável convívio.

Chagados a Abrantes, dirigimo – nos ao Convento de S. Domingos, monumento edificado no séc. XVI, reabilitado para funções museológicas. Aqui está sediado o Museu Ibérico de Arqueologia e Arte (MIAA).


Formámos dois grupos e, com os guias percorremos as exposições permanentes, organizadas em oito núcleos, que nos permitiram revisitar múltiplas culturas e civilizações desde a Pré – História à Época Contemporânea. As explicações foram óptimas e pudemos ter contato com um espólio que se situa entre as duas linhas da costa portuguesa: a atlântica e a mediterrânica.



O Museu deu-nos ainda a conhecer a Pintura Naturalista de Maria Lucília Moita (1928 -2011) e obras da Coleção de Arte Contemporânea de Figueiredo Ribeiro.







 




Maria Rita Sarreira

17/01/2023

Visita guiada ao Museu do Tesouro Real e Palácio Nacional da Ajuda - 2 de março




 

Carnaval na AUTITV - 16 de fevereiro

 




Fábrica das Histórias - Casa Jaime Umbelino


Chegámos a uma casa de fachada simples e simétrica do sec. XVIII.

Ao entrarmos, subimos alguns degraus de pedra ladeados por corrimãos de madeira trabalhados, que nos levam ao primeiro andar da casa que um dia foi de Jaime Umbelino, um professor colecionador de peças de várias qualidades. 

Neste primeiro andar, vemos as diversas divisões da casa, ao fundo a cozinha que mantem os azulejos originais (hoje a recepção), que dá acesso a um pequeno quintal onde perdura a roda de puxar a água do poço subterrâneo.

A um cantinho à direita, temos "A Alma da Casa" onde vemos várias fotos de algumas peças do seu espólio. Nas diversas divisões temos a Exposição sobre Ciclismo, com bicicletas, peças de bicicletas a que são atribuídos significados que encaixam na nossa vida e uma exposição de pinturas de um concurso a nível mundial, precisamente sobre o ciclismo, e que é particularmente interessante e nos dá uma visão completamente diferente sobre o ciclismo.

Ciclismo? Que tem de interessante?

Pois tem; desde ser o meio de transporte que sucede à tracção animal mas destinada aos homens e apenas mais tarde permitida às mulheres o que nos mostra uma certa forma de emancipação.

A exposição não podia deixar de focar o "nosso" campeão Joaquim Agostinho, campeão da terra.

No andar de baixo funciona um e
spaço multiusos, onde se desenvolvem diversas atividades sempre relacionadas  com histórias que todos temos nas nossas vidas.

Porquê Fábrica de Histórias? Porque aqui se constroem obras feitas de palavras, memórias, ideias, imagens... e há sempre espaço para poder continuar a contar novas histórias.

Saliento a valorização da explicação da Dr.ª Joana Maia que nos recebeu e acompanhou bem como, devido ao tema da exposição, da neta do campeão, Rita Agostinho.

Vale a pena a visita!

GC     


12/01/2023

Um Natal cheio de Graça


A nossa festa de Natal ocorreu em clima de grande animação, com uma vasta plateia que, com curiosidade, aguardava o início dos festejos.

Se na plateia era grande a azáfama para arranjar um lugar e juntar os amigos ao nosso lado, no palco os nossos artistas aguardavam com entusiasmo o início da apresentação do trabalho que laboriosamente haviam preparado nos últimos tempos.



As pancadas de Molière deram início ao teatro, com a apresentação do grupo de teatro que nos presenteou com um texto simples e inédito, mas muito divertido, que nos levou às gargalhadas, acompanhado de breves apontamentos musicais tocados a rigor.


Seguiu-se uma animada apresentação de dança que acompanhámos com gosto, e a que voltaríamos depois da actuação do nosso grupo musical que nos brindou com magníficos cantares tradicionais.


Foi uma festa muito bonita, que decorreu em clima de grande animação, pensada e executada por pessoas que, generosamente, se predispuseram a fazer tudo para nos divertir, com o objectivo de assinalar uma época de união fraternal, de uma forma alegre, bonita e muito divertida.

Filomena  Rodrigues

Andiamo al Cinema! "Il mattatore" - 09.02.2023