30/04/2024

Visita às Igrejas de Nª Sª da Vida, de S. Quintino, no SOBRAL DE MONTE AGRAÇO e de Nª Sª da Purificação na Sapataria

No dia 27 de Abril os alunos de História Local e História de Portugal, com a Professora Dr.ª Maria Rita Sarreira, foram ao Sobral de Monte Agraço e Sapataria visitar as referidas Igrejas.

Na chegada ao Sobral de Monte Agraço fomos recebidos pelas funcionárias do Turismo que nos acompanharam.

Começámos por visitar a Igreja de Nª Sª da Vida. 
A reconstrução desta igreja foi orientada por Reinaldo Manuel dos Santos, no séc. XVIII. Os Condes do Sobral, seus proprietários cederam – na no séc. XIX à paróquia devido ao mau estado em que se encontrava a antiga igreja de S. Salvador do Mundo.

Posteriormente, já no início do séc. XX (1919), a igreja foi assaltada e muito danificada. De novo foi recuperada, na década de 1980 os Condes de Sobral doaram - na à paróquia, e tornou –se a Igreja Paroquial de Sobral de Monte Agraço.

Igreja de Nº Sª da Vida é de uma só nave e capela-mor, separadas pelo arco triunfal. Além do altar-mor contém mais quatro altares e o coro alto equipado com um órgão de tubos.

Após pequena viagem, estávamos na Igreja de S. Quintino – Monumento 
Nacional.

Terão sido os Francos que trouxeram a devoção de São Quintino (Santo que cura as dores de cabeça e de ouvidos).

Apresenta uma simbiose de elementos decorativos manuelinos e renascença, como testemunha o portal do lado da pilastra da direita que regista a data de 1520. No topo do portal estão os bustos de D. João III e D. Catarina.

O interior é de três naves, de cinco tramos, cpm cobertura de madeira. Os arcos de volta perfeita assentam em colunas cilíndricas com o fuste decorado a meio com uma anel e com capiteis de volutas e palmetas terminadas em abacos quadrados. Está revestida de azulejos: moçárabes (séc. XVI ) e, azulejos do séc. XVII e séc. XVIII.

SAPATARIA - IGREJA DE NOSSA SENHORA DA PURIFICAÇÃO

A fachada da igreja é ladeada pela torre sineira , rasgada pela porta principal manuelina encimada por uma rosácea para iluminação do coro.


O tímpano triangular está, interrompido para rodear a rosácea e está encimado pela cruz.

No interior as paredes são revestidas de azulejos tipo tapete seiscentista com uma faixa inferior do tipo massaroca.

Os altares colaterais apresentam azulejos hispano – arábes séc.XVI).

Há ainda uma pia de água benta renascença.

O coro alto apoia – se em duas colunas adornadas nos fustes com pias de água benta.

Passámos uma tarde “ bem passada” admirando as obras de arte que estas igrejas possuem.

Registamos ainda, “muito obrigado” às senhoras do Posto de Turismo do Sobral e Monte Agraço e ao Coadjutor da Igreja da Sapataria que nos acompanharam nesta visita.

Maria Rita Sarreira

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