29/05/2008

EGIPTOLOGIA

A Universidade Sénior de Torres Vedras tem-nos permitido usufruir de muitas coisas boas.
Quando surgiu a disciplina de Egiptologia fui logo inscrever-me, pois era apaixonada pelas civilizações antigas, e esta especialmente sempre me fascinou.
A professora conseguiu trazer o Egiptólogo Professor Doutor José Candeias Sales para uma palestra sobre Arte Egipcía, foi fascinante, e como o Professor ia fazer uma viagem ao Egipto, isso permitiu que alguns o acompanhassem.
Pequena descrição dos primórdios desta civilização: Egipto, o Antigo Império inicia-se à volta mais ou menos 3000 A.C., com leis civis e religiosas, a escrita e os cânones artísticos.
Junto algumas fotos que são mais elucidativas que palavras. Antónia
Para ver mais fotos clique aqui.

22/05/2008

O homem pensa, a obra nasce...


Avisos à entrada da barragem
Grupo de alunos com o Sr. Victor Rodrigues.
(fotos cedidas pelo nosso colega J. Cosme).
Foto da Barragem
Com a ajuda preciosa e o entusiasmo sempre latente do nosso prof. Carlos Silva, começou o voo do blog dos alunos da Universidade da Terceira Idade de Torres Vedras

Este blog nasceu no dia em alguns de nós fomos fazer uma simpática viagem de estudo à barragem do Castelo do Bode.

Dia chuvoso, tristonho mas bastante agradável. Viajamos de autocarro, com o Sr. Fidalgo ao volante. Almoçamos tipo piquenique no Parque de Constância, mesmo à beira Zêzere. Depois do almoço partilhado, fomos beber um cafézinho.

Lamentavelmente o nosso prof Dr. Bento Pereira não nos pôde acompanhar devido a ter falecido uma pessoa de família.

Antes de entrarmos na barragem passamos a pé pelo paredão da mesma, podendo apreciar, dum lado a albufeira e do outro, o antigo leito do rio por onde passam as águas depois de fazerem funcionar as turbinas.

A barragem do Castelo do Bode fica no rio Zêzere. A sua construção iniciou-se em 1945 e ficou concluída em 1951. Teve na direcção um projectista inglês, A.Coyne, e foi sua construtora uma empresa Portuguesa Moniz da Maia & Vaz Guedes.

No inicio da visita fomos informados que não era permitida a entrada de pessoas com pacemakers ou quaisquer implantes metálicos. E também que, no caso dos geradores estarem a trabalhar, tínhamos que obrigatoriamente usar protectores auriculares, devido ao elevado nível de ruído naquela zona - cerca de 85 decibéis.

Foram muitas as informações recolhidas durante esta visita, cujo cicerone era um funcionário da EDP sr. Victor Rodrigues, pessoa de trato afável e que nos proporcionou uma agradável aula de ciência ligada às coisas da electricidade. O seu profissionalismo e saber contribuíram muito para que todos ficássemos bem informados...

Uma dessas informações foi que, a nível mundial, Portugal tem dos melhores construtores de barragens e que a nível europeu tem os melhores observadores de estruturas de barragens.

Na área da observação constante da estrutura da barragem, existem vários pontos de verificação periódica para detecção de possíveis desvios - fios de prumo colocados em pontos estratégicos e que são verificados diariamente e além disso sistemas de pernes fixados no cimento que medidos com aparelho próprio têm que manter ter sempre a mesma distancia entre si, isto deste o inicio da barragem.

Estivemos na casa dos geradores, aparelhos que fabricam a electricidade que consumimos. Estes geradores estão ligados a um veio enorme que por sua vez tem umas grandes pás que são accionadas quando a água passa por elas. Este movimento rotativo produz a electricidade. A barragem tem três destes geradores principais e mais dois auxiliares, sendo que um destes fabrica a electricidade para consumo próprio da barragem.

Actualmente todo o comando destes aparelhos é feito informaticamente, estando em desuso os antigos sistemas manuais e semi-automáticos, que embora desactivados já tiveram a sua época.

De salientar que existe um pequeno museu onde são mostradas as várias peças e equipamentos que faziam parte do funcionamento da barragem.

De referir também que a lagoa desta barragem abastece de água três milhões de pessoas onde se inclui Torres Vedras e a zona da grande Lisboa.

Leandro Guedes

OS LIMITES

fotocantodocarlos
Todos sabemos, ou quase todos, o custo da sobrevivência.
Na grande maioria ao invés de encaminharmos a vida, é ela, nas suas múltiplas exigências que nos traça o caminho e subjuga na execução continua e rotineira de tarefas, não de todo do nosso agrado.
Excluídos os que disto queixa não sofrem, os outros ainda dão graças, pois seria difícil, senão impossível, fazer face a carências básicas de sobrevivência e às outras supérfluas que a nossa sociedade consumista impõe.
Mas o curioso da coisa é que a própria sociedade estipula o limite desse esforço e declara unilateralmente que nem para executar esse desagrado estamos aptos.
Atingimos o suposto limite de validade, daqui resultando sentimentos opostos.
Para uns é o fim, enquanto outros não desistem..
Estes, mantendo acesa a luzinha da alma, encontram finalmente a possibilidade de dar aso às suas fantasias e sonhos, por tanto tempo recalcados.
Não irão encher o bolso, antes enriquecerão o espírito.
As UTIS (chamadas universidades para a terceira idade), espalhadas por todo o País, são uma das possibilidades de cumprir esse almejado objectivo.
Este texto, como é óbvio e implícito, contempla a nossa colega CILA.
Ela frequente a UTI de Torres Vedras e na foto ilustra o gosto pela pintura e o explendido trabalho produzido, agora sob a orientação da Professora Lucinda Barrinha.
Não se esgota aqui o envolvimento da CILA. ´
Passa ainda pelo Teatro, Bordados, Português e não sei que mais.
Não lhe perguntei o que fazia antes, nem a idade, basta-me conhecer do seu entusiasmo pelo que agora faz e sei já passou dos trinta. Ainda é jovem...
Tiro-lhe aqui o chapéu e deixo os meus parabéns na sua continuidade.
Carlos Alberto

14/05/2008

A SEMENTE




Sob a bandeira branca da maturidade e fora da minha formação profissional, voluntariei-me ao ensino da iniciação à informática e internet, esse mundo de mares e terras por desbravar, num desafio concreto à navegação e descoberta.De certo por dificuldades de ordem vária, desembarcaram no percurso grande parte dos muitos inicialmente inscritos na viagem.

Restaram cerca de vinte viajantes e compreenderam que, numa matéria tão vasta quanto esta, nos cabe a humildade de optar pela parcela do agrado pessoal e aí depositar todo o empenho, passo a passo, vencendo os desafios que forçosamente vão surgindo.
Excedemos as expectativas, tendo feito algum caminho no correio electrónico, na fotografia e nos blogs.

Assim surgiram três óptimos bloggers que construíram trabalho muito interessante e de grande sensibilidade, abordando diferentes temáticas.

Os blogs merecem ser visitados e são subscritos por
Leandro

Não tendo a ordem relevância pois todos eles são óptimos.

Daqui surgiu a ideia de subscrever um blog que eventualmente congregasse a actividade sénior, nesta área e noutras, aberto a colaboração de todos que pretendessem aqui colocar as suas ideias, duvidas, sugestões e, porque não, desilusões e concretizações.

As áreas trabalhadas seriam agrupadas em etiquetas alusivas à respectiva matéria e os colaboradores contactariam pessoalmente ou enviariam os trabalhos para actividadesenior@gmail.com.

Assim e com um abraço à Alcinda, Leandro e Luísa, aqui deixo o pedido de organizarem o cultivo da grande seara a brotar desta sementinha, estando os três perfeitamente capacitados para o efeito.

O meu muito obrigado.
Carlos Alberto