Na sequência de um esclarecimento prestado pelo Professor Novais Granada, sobre a importância e significado dos Pelourinhos, o colega Joaquim Cosme escreveu, a este propósito, o texto que a seguir se transcreve, sobre o Pelourinho de Torres Vedras:
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Numa das últimas aulas do Professor Novais Granada abordou-se o tema dos pelourinhos. Cada localidade que possua monumento desta natureza preserva-o como uma memória da terra.
Em Torres Vedras, na Praça do Município, está em local de destaque e conforme se vê na foto, um fragmento do pelourinho que aí existiu e que foi retirado em meados do século XIX. A história está contada numa placa junto a esse fragmento e onde se pode ler:
“Fragmento de fuste torso de calcário, único vestígio existente do antigo pelourinho de Torres Vedras, localizado no centro da Praça do Município, defronte dos Paços do Concelho.
O pelourinho de estilo manuelino e encimado pelas armas reais, foi erigido no século XVI, provavelmente após a atribuição de um novo foral ao concelho por D. Manuel I, em 1 de Junho de 1510.
Foi desmantelado em 13 de Maio de 1852, por ordem de Maurício José da Silva, administrador do concelho, com pretexto de permitir a passagem do coche da rainha D. Maria II e da sua comitiva régia.
Este fragmento foi descoberto por Leonel Trindade, na década de 30 do século XX, a servir de cunhal na casa de Jaime Batista, antigo secretário da Câmara, localizada próximo do castelo. Posteriormente, na casa do major Andrea, foram encontrados os ferros de sujeição do pelourinho, que acabaram por desaparecer.
Esteve exposto no Museu Municipal até Abril de 2003”.
(Joaquim Cosme)
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