02/05/2023

Visita ao Panteão da Família Nobre dos Soares de Alarcão, no Convento do Varatojo


No  nosso estudo sobre História Local dedicou-se  este ano à “Casa de Torres Vedras” a partir do séc. XV – séc. XVIII e,  como complemento visitámos o Convento do Varatojo, fundado por D. Afonso V de Portugal em 1470.

Numa pequena capela do Claustro franciscano, ao estilo de S. Damião,  encontra -se  o  Panteão da Família Nobre dos Soares de Alarcão, Senhores  da alcaidaria de Torres Vedras nos séculos XVI a XVIII.

 Entrando na discreta capela, em letra gótica, pode ler –se:

“Nesta campa repousa o magnífico senhor Gomes Soares foi do conselho d’El –Rei D. Afonso Quinto e d’El - Rei 

D. Manuel muito estimado vassalo d`El - Rei em todos seus serviços. assim nos serviços de  guerra como nos serviços de paz  por não ter filho varão ficou por sua herdeira sua filha D. Margarida Soares e houve para esta a fortaleza de Torres Vedras de juro e herdade  junto com ele jaz D. Filipa de Castro sua mulher e finou –se era de mil e quinhentos e …”

Em campas rasas está escrito:

“Passado o trabalho da vida aqui dormem em sono perpétuo D. João de Alarcão Castelhano, genro de Dom Gomes Soares, dos ilustríssimos senhores de Valverde, duques do Infantado, e com ele seu filho, neto e bisneto D. Martinho, D. João e D. Martinho Soares segundo deste  nome….

Outra inscrição diz:

“Aqui descansam as cristianíssimas senhoras D. Margarida de Castro, filha de Gomes Soares, D. Violante Coutinho, filha do Capitão dos nobres Cavaleiros da Guarda, chamados Ginetes, e D. Isabel de Castro, filha do Barão do Alvito”.

Por fim fomos revisitar:

- a   Sala do Capitulo, onde  está um   conjunto de imagens de figuras ilustres que habitaram o convento com destaque para  Frei António das Chagas;

- a Capela-mor, reconstruída por D. Catarina , mulher de D. João III , de uma só nave com azulejos  com cenas da vida de Santo António  e uma tela que representa a entrega   de Jesus a Santo António por sua Mãe;

- a Capela de Nª Sª do Sobreiro.

Entrando pela Cozinha fomos até à Cerca Conventual.

Maria Rita Sarreira


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