Talvez se lembrem, as menos jovens, da polémica que era entrar no comboio das 5 horas da manhã e no regresso às 20:01 horas, para irmos estudar para Lisboa. Filas enormes de soldados que vinham de Leiria, outros que entravam no apeadeiro de Mafra e os aldeões que movimentavam os seus bens transportando vários cestos com galinhas, coelhos, ovos, etc., malas e outros bens para os venderem na feira da Malveira ou Lisboa.
O teatro apresentado na passada sexta feira, dia 26 do corrente mês, no nosso salão, com o título “A GARE”, sobre a responsabilidade das professoras Manuela Braga e Teresa Sersedas, representou factualmente, tudo o que se passava nessa altura. Uma sátira bem moldada e bem reproduzida por todo o grupo teatral e que passado quase 50 anos retrata, sem dúvida, os dias de hoje.
Para quem é “debutante” na apresentação e na feitura do guião, não se pode exigir mais.
Parabéns.
Dulce Geraldes
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